|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TAM quer garantir hegemonia
DA REPORTAGEM LOCAL
Novos desentendimentos entre
a Varig, a TAM e os negociadores
da fusão das companhias voltam
a tumultuar o processo. A Folha
apurou ontem que a TAM não
abre mão de ser a administradora
da nova companhia ou ter mais
de 50% das ações. Aceita outra alternativa, desde que lhe garanta
hegemonia no negócio.
A posição da TAM é uma reação
contra o atual modelo da fusão,
que prevê, a princípio, que a Varig
terá 5% da nova empresa, a TAM,
35%, o governo (via BR Distribuidora e Banco do Brasil), 40%, e os
credores internacionais, 20%. O
governo pode passar a ter mais de
60% depois de dois anos da fusão,
com a entrada de participação do
BNDES.
O vice-presidente técnico operacional da TAM, Ruy Amparo,
disse em evento de aviação que a
fusão não é algo definitivo. "Estamos estudando financeiramente
a sua viabilidade", disse Amparo.
A Folha apurou que a TAM
quer também garantir a existência da sua marca.
(LÁSZLÓ VARGA)
Texto Anterior: Sars afeta turismo mais que atentados Próximo Texto: Preço da passagem deverá baixar Índice
|