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São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 2003

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TAM quer garantir hegemonia

DA REPORTAGEM LOCAL

Novos desentendimentos entre a Varig, a TAM e os negociadores da fusão das companhias voltam a tumultuar o processo. A Folha apurou ontem que a TAM não abre mão de ser a administradora da nova companhia ou ter mais de 50% das ações. Aceita outra alternativa, desde que lhe garanta hegemonia no negócio.
A posição da TAM é uma reação contra o atual modelo da fusão, que prevê, a princípio, que a Varig terá 5% da nova empresa, a TAM, 35%, o governo (via BR Distribuidora e Banco do Brasil), 40%, e os credores internacionais, 20%. O governo pode passar a ter mais de 60% depois de dois anos da fusão, com a entrada de participação do BNDES.
O vice-presidente técnico operacional da TAM, Ruy Amparo, disse em evento de aviação que a fusão não é algo definitivo. "Estamos estudando financeiramente a sua viabilidade", disse Amparo.
A Folha apurou que a TAM quer também garantir a existência da sua marca. (LÁSZLÓ VARGA)


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