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Empresa vai investir US$ 500 mi
em Belo Horizonte
A diretoria que assumiu a Açominas quando a Mendes Júnior
saiu da empresa, liderada pelo executivo André Luiz Ricco Vicente,
organizou um plano de capitalização, para retomar investimentos.
A reestruturação, que passa por
recomposição societária da empresa, prevê investimentos da ordem de US$ 500 milhões. É encarada pela diretoria da empresa como
a verdadeira privatização.
Parte da reestruturação já foi iniciada. A empresa conseguiu securitizar 50% das dívidas. O número
de empregados foi reduzido de
6.309 para 3.975.
Empregados
A Agência Folha apurou que o
CEA (Clube dos Empregados da
Açominas) está negociando com a
siderúrgica Gerdau e a empresa de
Cingapura NatSteel uma capitalização que vai viabilizar a retomada
dos investimentos.
O CEA é hoje o maior acionista
da Açominas, com 36% das ações
da empresa. Comprou 20% das
ações na época da privatização e
outros 16% no início de maio.
A aquisição do CEA se deu depois de uma tumultuada "briga"
pelo controle acionário da empresa, que tinha do outro lado a siderúrgica Belgo-Mineira.
A Belgo queria entrar na Açominas adquirindo as ações que o BCN
(Banco de Crédito Nacional) e a
Aços Villares tinham na empresa.
O CEA exerceu o direito de preferência na compra das ações com
um financiamento de US$ 60 milhões do HSBC Bamerindus.
A participação da Gerdau e da
NatSteel já era especulada pelo
mercado desde quando o CEA
exerceu o direito de preferência,
mas não confirmada por nenhum
dos envolvidos.
A NatSteel, que no Brasil é representada pelo banco norte-americano Morgan Stanley, está representando outros dois grupos: Southern Steel Behard, da Malásia, e
uma trading japonesa.
O fortalecimento do CEA, hoje o
único clube de empregados que está à frente de uma siderúrgica no
Brasil, afastou a possibilidade de
entrada da Belgo.
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