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No 1º tri, Argentina cresce 8,6%,
puxada por indústria e construção
Resultado leva país a alcançar quatro anos ininterruptos de expansão do PIB
DA REDAÇÃO
A economia argentina cresceu 8,6% no primeiro trimestre
deste ano em relação ao mesmo
período do ano passado, informou ontem o Indec, o órgão de
estatísticas do país. O Brasil,
usando o mesmo tipo de comparação, cresceu 3,4% no trimestre passado.
A indústria foi o motor do
crescimento no país vizinho,
juntamente com a construção
civil. O setor industrial cresceu
8,5%, enquanto o de construção alcançou taxa de crescimento de 24,1%, novamente,
sempre na comparação com o
primeiro trimestre do ano passado.
Com o resultado registrado
no primeiro trimestre, a Argentina acumula quatro anos seguidos de crescimento ininterrupto, ou 16 trimestres. Os dados mostram que a economia
do país vizinho mantém o vigor
com que vem crescendo nos últimos anos. Em 2003, primeiro
ano de recuperação após a crise
sem precedentes que atingiu o
país, o crescimento foi de 8,7%.
Tanto em 2004 quanto em
2005 a economia cresceu cerca
de 9% ao ano.
O PIB (Produto Interno Bruto) argentino é hoje 37,5%
maior do que em 2002, ano em
que a economia encolhera quase 10%. Na prática, o país vizinho já recuperou as perdas causadas pela crise que antecedeu
e se seguiu ao calote da dívida
externa. Hoje, a economia já
cresceu 9,8% em relação ao pico atingido pelo PIB do país, no
segundo trimestre de 1998.
Para este ano, o governo fez
todas as suas contas considerando um crescimento de cerca
de 4%. Os números mostram
que 2006 começou realmente
com um ritmo menor de crescimento, o que, no entanto, não
preocupa economistas. Em relação ao final do ano passado, a
taxa de crescimento da economia foi de 1,2%. Parte importante dos analistas diz avaliar
que é saudável para o país crescer um pouco menos para evitar pressões inflacionárias.
Um sinal positivo do ponto
de vista do combate à inflação:
o investimento cresceu 22,8%
em relação ao primeiro trimestre de 2005, impulsionado pela
alta de aplicações em construção civil (23%) e em compra de
novos equipamentos e máquinas (crescimento de 22,6%).
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