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São Paulo, sexta-feira, 17 de janeiro de 2003

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PANORÂMICA

COMÉRCIO

Supermercados têm crescimento de 1,52% no faturamento bruto em 2002
As vendas dos supermercadistas brasileiros patinaram no ano passado em relação a 2001, com um crescimento real de 1,52%, de R$ 72,5 bilhões para R$ 73,6 bilhões no período. Esses valores correspondem ao faturamento bruto, descontada a inflação medida pelo IPCA, que variou 12,53% no acumulado do ano. Em valores nominais, a receita bruta do setor foi de R$ 80 bilhões em 2002, um crescimento de 10,34% sobre o volume registrado no ano anterior.
Segundo João Carlos de Oliveira, o novo presidente da Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), responsável pelo balanço, os números retratam o movimento de abertura de lojas. Embora não tenha consolidado os dados, a Abras calcula que, em julho de 2002, o mercado totalizava 72,8 mil estabelecimentos, 5% mais em relação aos 69,4 mil de 2001. Os dados também refletem os reajustes de preços dos produtos feitos no fim do ano, quando os fabricantes repassaram os custos da variação cambial.
Ainda assim, ressalta Oliveira, a reação não foi suficiente para o setor recuperar o ritmo de crescimento, brecado em 1999 após a desvalorização do real frente ao dólar. "A Abras espera um aumento das vendas de no mínimo 2% em 2003 para o setor recuperar as perdas dos últimos anos", aposta. O último ano de crescimento significativo do setor foi em 1998, de 6%. Desde então, o setor amarga queda nas vendas em valores reais, de 2,7% em 1999 e 1,23% em 2000. Em 2001, o mercado teve suave reação, com crescimento de 0,4%.
Em dezembro de 2002, as vendas reais cresceram 2,42% em relação a 2001, motivadas pelo aumento do consumo no período de festas e pelo pagamento do FGTS referente aos expurgos inflacionários dos Planos Collor e Verão. (DENISE CARVALHO, DA REPORTAGEM LOCAL)


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