São Paulo, quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005
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O VAIVÉM DAS COMMODITIES Gargalo logístico Os gargalos logísticos diminuem a competitividade da soja brasileira, diz Josef Barat, especialista em transportes. Autor do livro "Infra-estruturas e Crescimento", o economista diz que os norte-americanos gastam US$ 15 para escoar uma tonelada de soja para seus portos (cerca de 1.500 km). Os brasileiros gastam US$ 22 para uma distância similar. Trigo irrigado O Ministério da Agricultura estabeleceu o zoneamento agrícola para a cultura do trigo irrigado nesta safra. O zoneamento serve para os Estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso e o Distrito Federal. Pé no México O setor lácteo quer fincar um pé no México, grande comprador desses produtos. Segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras, o México é o segundo maior importador mundial de lácteos, com gastos de US$ 1 bilhão anuais. Uma missão brasileira vai ao país na próxima semana. Pé na África A Embrapa Pecuária Sudeste recebe hoje empresários de cinco países africanos. São clientes do grupo Ouro Fino e estão interessados em insumos veterinários e em sementes de forrageiras. Na Embrapa, vão conhecer as pesquisas com sementes de capim e os sistemas de produção intensiva, a pasto, de leite e de carne. Recuo generalizado Ontem foi um dia de fortes quedas nas commodities. As reduções atingiram praticamente todos os produtos negociados nas Bolsas de Londres, de Nova York e de Chicago. Álcool na CBOT Após negociações na paulista BM&F e na nova-iorquina Nybot, o álcool passará a ser negociado também no mercado futuro de Chicago. As operações começam em abril na CBOT. O contrato será apenas para o mercado interno dos EUA, e o álcool negociado será o proveniente do milho. Abre caminho Os produtores brasileiros do setor de álcool vêem com bons olhos mais um contrato futuro de álcool. É um passo a mais para a incrementação do produto como commodity internacional no momento em que o Brasil começa a ganhar mais mercado, afirmam. Queda perigosa Relatório de ontem da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) destaca que a queda nos preços das commodities será dramática para milhões de produtores de países altamente dependentes das exportações de produtos agrícolas. Queda na renda O lucro líquido dos produtores dos EUA recua US$ 9 bilhões neste ano, para US$ 64 bilhões, segundo projeções do Usda. O valor dos produtos cai para US$ 249 bilhões, devido à queda nos preços agrícolas. Em 2004, a renda líquida havia sido de US$ 73 bilhões. Números do algodão As exportações nacionais de algodão em 2005 devem superar em 21% as do ano passado, segundo estimativas da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão. As importações caem 24%. E-mail: mzafalon@folhasp.com.br Texto Anterior: Mercado financeiro: Juro anula ação do BC para revigorar dólar Próximo Texto: Aviação: Boeing anuncia avião com autonomia recorde Índice |
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