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Após recorde, Bolsa encerra semana em alta de 3,53%
No período, dólar recua 0,76% e fecha R$ 2,093
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de os últimos dois
pregões terem sido fracos, a
Bolsa de Valores de São Paulo
registrou valorização de 3,53%
na semana.
No período, o Ibovespa
(principal índice da Bolsa paulista) conseguiu superar os 46
mil pontos, mas não se sustentou nesse nível. O máximo que
a Bolsa registrou no fechamento nos últimos dias foram os
45.995 pontos de quarta-feira
-novo recorde.
Ontem, o Ibovespa encerrou
aos 45.849 pontos, com pequena baixa de 0,23%.
O discurso de Ben Bernanke,
presidente do Fed (o banco
central do EUA), no Senado
norte-americano na quarta-feira foi o evento com maior repercussão no mercado financeiro nos últimos dias.
Bernanke demonstrou confiança na condução da política
monetária do país e na evolução da inflação, animando as
Bolsas de Valores.
Para Ronaldo Patah, superintendente de renda variável
da Unibanco Asset Management, o cenário atual é positivo
para o mercado acionário.
"Além dos juros menores e
inflação baixa, há um aumento
na massa salarial e queda no
desemprego. Esse cenário gerou um aumento nos investimentos em setores como infra-estrutura, construção civil e
energia, o que resulta em um
momento muito favorável para
a Bolsa de Valores", afirma Patah, para quem o Ibovespa pode
atingir os 51 mil pontos ainda
em 2007.
No pregão de ontem, as ações
da TIM Participações lideraram as quedas, com recuos de
5,12% (ON) e 3,10% (PN). Essas
desvalorizações foram motivadas pela informação de que a
Telecom Italia não aceitou nenhuma oferta por sua unidade
de telefonia celular no Brasil
-a TIM (leia à pág. B5).
O pregão de ontem teve a estréia de mais uma ação, a GVT
Holding, que começou a ser negociada no Novo Mercado.
As operações com a nova
ação concentraram 14% dos
negócios do pregão.
Essa foi a sétima empresa a
passar a ser listada na Bovespa
apenas em 2007.
Câmbio calmo
O dólar, que ensaiou um processo de alta na semana anterior, terminou esta com queda
acumulada de 0,76%.
Ontem, a moeda norte-americana fechou vendida a R$
2,093, em baixa de 0,10% diante do real. Nos últimos três pregões, o dólar se manteve abaixo
dos R$ 2,10.
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