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MINERAÇÃO
Vale do Rio Doce venderá parte de suas operações de logística
DA SUCURSAL DO RIO
A Vale do Rio Doce decidiu
colocar à venda parte de suas
operações de logística, área
que, até então, era definida
como um dos dois focos da
companhia -o outro, e principal, é a mineração.
Descontente com o desempenho da logística, que
gera menos receita e não tem
a rentabilidade das operações de minério de ferro, a
Vale aprovou a criação da
subsidiária Log-In Logística
Intermodal S.A., que concentrará as atividades de transporte de contêineres.
O objetivo é pulverizar o
capital da companhia em
Bolsa, por meio da emissão
de ações. Para realizar a oferta de ações no Brasil e no exterior, a direção da Vale contratou o banco UBS Pactual.
Endividada por causa da
aquisição da mineradora canadense Inco, a Vale busca
recursos para quitar o empréstimo de US$ 18,5 bilhões
feito para a operação.
À Folha, a Vale informou
que "não está vendendo toda
sua área de logística", mas,
sim, "os ativos ligados ao
transporte de contêineres".
"A Vale não está incluindo
nessa subsidiária nenhum
ativo ligado ao seu "core business" [mineração]", diz.
A Vale já enviou à CVM
(Comissão de Valores Mobiliários) o prospecto da operação, que, até a conclusão
desta edição, não estava disponível no site da autarquia.
Segundo a Vale, a Log-In é
voltada "para soluções integradas para movimentação
portuária e transporte de
contêineres porta-a-porta,
por meio marítimo ou ferroviário, complementado pelo
transporte rodoviário de
cargas de curta distância". A
armazenagem é outro foco
da nova subsidiária.
Estão sob o guarda-chuva
da Log-In Logística a administração e a operação do
terminal portuário de contêineres de Vila Velha, uma
companhia de navegação
costeira, o transporte ferroviário e um contrato de prestação de serviços com a Ferrovia Centro-Atlântica.
A parte da área de logística
que atende às operações de
minério de ferro, como as
ferrovias Vitória Minas e Carajás, não foram incorporados à nova empresa.
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