São Paulo, sábado, 17 de fevereiro de 2007

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MINERAÇÃO

Vale do Rio Doce venderá parte de suas operações de logística

DA SUCURSAL DO RIO

A Vale do Rio Doce decidiu colocar à venda parte de suas operações de logística, área que, até então, era definida como um dos dois focos da companhia -o outro, e principal, é a mineração.
Descontente com o desempenho da logística, que gera menos receita e não tem a rentabilidade das operações de minério de ferro, a Vale aprovou a criação da subsidiária Log-In Logística Intermodal S.A., que concentrará as atividades de transporte de contêineres.
O objetivo é pulverizar o capital da companhia em Bolsa, por meio da emissão de ações. Para realizar a oferta de ações no Brasil e no exterior, a direção da Vale contratou o banco UBS Pactual.
Endividada por causa da aquisição da mineradora canadense Inco, a Vale busca recursos para quitar o empréstimo de US$ 18,5 bilhões feito para a operação.
À Folha, a Vale informou que "não está vendendo toda sua área de logística", mas, sim, "os ativos ligados ao transporte de contêineres". "A Vale não está incluindo nessa subsidiária nenhum ativo ligado ao seu "core business" [mineração]", diz.
A Vale já enviou à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o prospecto da operação, que, até a conclusão desta edição, não estava disponível no site da autarquia.
Segundo a Vale, a Log-In é voltada "para soluções integradas para movimentação portuária e transporte de contêineres porta-a-porta, por meio marítimo ou ferroviário, complementado pelo transporte rodoviário de cargas de curta distância". A armazenagem é outro foco da nova subsidiária.
Estão sob o guarda-chuva da Log-In Logística a administração e a operação do terminal portuário de contêineres de Vila Velha, uma companhia de navegação costeira, o transporte ferroviário e um contrato de prestação de serviços com a Ferrovia Centro-Atlântica.
A parte da área de logística que atende às operações de minério de ferro, como as ferrovias Vitória Minas e Carajás, não foram incorporados à nova empresa.


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