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Milionários americanos doam US$ 50,5 bi em 2006
Lista é inflada pelo investidor Warren Buffett, que prometeu dar US$ 43,5 bi
Sem considerar os valores prometidos por Buffett, a soma das contribuições dos maiores doadores saltou
de US$ 4,3 bi para US$ 7 bi
DA REDAÇÃO
Liderados pelo investidor
Warren Buffett, os 60 americanos que mais deram dinheiro
para filantropia doaram -ou
prometeram doar- US$ 50,5
bilhões em 2006, número muito acima dos US$ 4,3 bilhões
doados no ano anterior, diz levantamento do jornal "The
Chronicle of Philanthropy".
Apenas Buffett prometeu
doar US$ 43,5 bilhões. A maior
parte desse dinheiro, US$ 36,1
bilhões, irá para a Bill & Melinda Gates Foundation, comandada pelo fundador da Microsoft e sua mulher. Os dois não
aparecem na lista porque as
doações efetuadas no ano passado foram prometidas em
anos anteriores.
Mas mesmo sem o montante
prometido por Buffett as doações dos milionários americanos superaram os valores de
2005 (US$ 7 bilhões ante US$
4,3 bilhões), apontando para a
onda de filantropia nos EUA
que é liderada pelo investidor e
pela família Gates.
Na lista apresentada pelo jornal especializado em filantropia, o prefeito de Nova York,
Michael Bloomberg, é o nono
colocado, com US$ 165 milhões. O secretário do Tesouro
dos EUA, Henry Paulson, e sua
mulher Wendy, que doaram
US$ 100 milhões, aparecem em
18º lugar. O investidor George
Soros (US$ 60 milhões) e a
apresentadora de TV Oprah
Winfrey (US$ 58,3 milhões)
aparecem entre os 40 primeiros do ranking.
A maior doação de 2005 foi
de Cordelia May, que deixou
US$ 404 milhões da sua herança para uma fundação. Bill e
Melinda Gates doaram US$
320 milhões naquele ano.
O número de doações já pagas também cresceu em 2006.
No ano passado, elas chegaram
a cerca de US$ 6,97 bilhões
-US$ 1,9 bilhão de Buffett. Em
2005, as doações efetuadas naquele ano foram de aproximadamente US$ 2,73 bilhões.
Retirando os US$ 43,5 bilhões prometidos pelo investidor, a média das doações da lista foi de US$ 60 milhões em
2006, US$ 27,5 milhões a mais
do que no ano anterior. O número de doações de US$ 100
milhões ou mais também cresceu, passou de 11 em 2005 para
21 no ano passado.
Para entrar na lista dos 60
maiores doadores do ano passado do "Chronicle of of Philanthropy", eram necessários
US$ 30 milhões, ante US$ 20
milhões em 2005. O dinheiro
vai para iniciativas diversas, como aquecimento global e pesquisas com células-tronco.
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