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TRABALHO
Proposta irá para o Planalto
Fórum conclui texto para reforma sindical
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O FNT (Fórum Nacional do
Trabalho) concluiu ontem a proposta de reforma sindical que acabará gradualmente com o imposto sindical, legalizará as centrais
sindicais e instituirá novas regras
para a unicidade sindical.
Até meados de abril, um grupo
técnico finalizará o texto de um
ou mais anteprojetos de lei e uma
minuta de PEC (Proposta de
Emenda Constitucional) para ser
enviada ao Palácio do Planalto.
"A Casa Civil decidirá então
quando a proposta será enviada
ao Congresso", declarou o secretário de Relações do Trabalho e
coordenador do FNT, Osvaldo
Bargas. A intenção do governo é
aprovar a reforma sindical ainda
neste ano no Congresso. A reforma trabalhista, que começará a
ser debatida no fórum no próximo mês, será discutida no Legislativo somente no ano que vem.
Bargas acrescentou que a discussão da reforma trabalhista incluirá temas como a redução da
jornada, bandeira levantada pelas
centrais sindicais. "O governo
não vai baixar medida provisória
ou outro mecanismo para reduzir
jornadas. Isso vai ser discutido no
fórum", disse o secretário.
Ele avalia que a redução da jornada de 44 para 40 horas semanais pode gerar mais empregos
em um primeiro momento. "Mas
não resolve o problema", declarou Bargas, afirmando que isso
precisaria ser feito durante um
período de transição.
Após a reunião do FNT que
concluiu a reforma sindical, o
presidente da CNI (Confederação
Nacional da Indústria), Armando
Monteiro Neto, disse que a redução da jornada pode aumentar os
custos das empresas. "Mas é algo
possível de ser feito [a redução]
como produto de uma negociação, e não como uma imposição."
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