São Paulo, segunda-feira, 17 de março de 2008

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Volatilidade de ação brasileira é o triplo da norte-americana

DA REPORTAGEM LOCAL

No Brasil, a oscilação dos preços das ações é o triplo da volatilidade observada nas Bolsas norte-americanas.
Desde 1999, a volatilidade do índice Brasil MSCI ficou acima de 11% ao mês, o dobro da média dos países emergentes, além de ser o triplo da dos Estados Unidos.
Eventos considerados raros no mercado global ocorrem com maior freqüência no Brasil. Esses episódios que significam ganhos ou perdas superiores a 22% em um único mês acontecem em média uma vez a cada 15 meses, segundo Paulo Tenani, do banco suíço UBS.
"Um investidor no Brasil enfrentaria uma volatilidade mensal de 11% e poderia perfeitamente perder ou ganhar um quarto de seu investimento em um único mês", afirma Tenani.
Como as ações são mais voláteis, mais instáveis e arriscadas que a renda fixa, elas tendem a dar rendimentos maiores para compensar o alto risco.
Nos últimos nove anos, as ações no Brasil renderam 542%, enquanto na média dos países emergentes, a alta ficou em 265%. No mesmo período, de 1999 para cá, o resultado do investimento em ações nos Estados Unidos foi de 9,1%.
Segundo dados do banco suíço UBS, desde 1999, as ações registram no Brasil retornos de 415 pontos percentuais acima da renda fixa local.
Excluídos os cinco melhores dias do mercado de capitais, porém, o resultado é uma rentabilidade igual ou, dependendo do período, inferior àquela do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). (MCF)


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