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Volatilidade de ação brasileira é o triplo da norte-americana
DA REPORTAGEM LOCAL
No Brasil, a oscilação dos
preços das ações é o triplo da
volatilidade observada nas Bolsas norte-americanas.
Desde 1999, a volatilidade do
índice Brasil MSCI ficou acima
de 11% ao mês, o dobro da média dos países emergentes,
além de ser o triplo da dos Estados Unidos.
Eventos considerados raros
no mercado global ocorrem
com maior freqüência no Brasil. Esses episódios que significam ganhos ou perdas superiores a 22% em um único mês
acontecem em média uma vez a
cada 15 meses, segundo Paulo
Tenani, do banco suíço UBS.
"Um investidor no Brasil enfrentaria uma volatilidade
mensal de 11% e poderia perfeitamente perder ou ganhar um
quarto de seu investimento em
um único mês", afirma Tenani.
Como as ações são mais voláteis, mais instáveis e arriscadas
que a renda fixa, elas tendem a
dar rendimentos maiores para
compensar o alto risco.
Nos últimos nove anos, as
ações no Brasil renderam
542%, enquanto na média dos
países emergentes, a alta ficou
em 265%. No mesmo período,
de 1999 para cá, o resultado do
investimento em ações nos Estados Unidos foi de 9,1%.
Segundo dados do banco suíço UBS, desde 1999, as ações registram no Brasil retornos de
415 pontos percentuais acima
da renda fixa local.
Excluídos os cinco melhores
dias do mercado de capitais,
porém, o resultado é uma rentabilidade igual ou, dependendo do período, inferior àquela
do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
(MCF)
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