São Paulo, sábado, 17 de abril de 2004 |
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PAINEL S.A. Burocracia 1 Os fabricantes de máquinas reclamam do atraso na liberação de recursos do Finame (programa de financiamento de máquinas e equipamentos), o que, segundo eles, estaria prejudicando as vendas do setor. Burocracia 2 A situação, diz a Abimaq, se agrava com a demora da implementação do Modermaq (para modernização e renovação do parque industrial), que deveria ter recursos de R$ 2,5 bilhões. Luiz Carlos Delben Leite (Abimaq) afirma que, apesar dos esforços de Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), as iniciativas esbarram na burocracia. Os números Responsável pela administração do Finame, o BNDES rebate com números: argumenta que no primeiro trimestre foi liberado R$ 1,260 bilhão em contratos pelo Finame, 20% a mais que no mesmo período do ano passado. Refresco Antonio Palocci Filho (Fazenda) fez discurso bem-humorado para empresários e executivos em Comandatuba (BA). Numa das intervenções, Edson Bueno, presidente da Amil, fez uma pergunta sobre educação. Ao que Palocci, que é médico, respondeu: "Esperava que você me perguntasse sobre saúde, o único assunto do qual eu entendo". Falando chinês A Eastern Media Group, o maior grupo de mídia de Taiwan, está no Brasil para montar parcerias com grupos brasileiros. O objetivo é atingir o público interessado na Ásia e os que falam chinês. Em todas as partes Um grupo de altos funcionários do Ministério das Finanças da China assistirá hoje a duas palestras com advogados no escritório Peixoto e Cury, de São Paulo. Na pauta, a estrutura do sistema tributário brasileiro. Na porta Dados da LatinPanel mostram que, em quatro anos, dobraram as vendas dos produtos de limpeza no canal "porta a porta" na Grande São Paulo. De 1999 a 2003, elas saltaram de 13% para 26% de participação nas vendas da categoria, ocupando a segunda colocação como o canal de maior vendagem nesse setor. Sinal da crise O chamado auto-serviço (supermercados menores) responde por 62% das vendas. Em 1999, o percentual era de 75%. O aumento das vendas no ""porta a porta" revela, que, com a perda de renda, mais consumidores abriram mão de marcas. Fôlego O Banco do Brasil desembolsou, em março, US$ 21 milhões para o Proex (financiamento a exportadores), valor 169,2% maior que o liberado no mesmo período de 2003. Segundo o banco, apenas 5% dos exportadores que utilizaram esses recursos são grandes empresas. Mais participantes No total, o BB registrou 140 operações, realizadas por 91 empresas. No mesmo período do ano passado, 49 empresas se utilizaram do mecanismo. Novo mercado Na segunda, a CEF apresentará a corretoras e bancos, na Bovespa, oferta de cotas para o fundo imobiliário Torre Almirante, empreendimento na avenida Rio Branco, no Rio. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Crescimento garantido
A expectativa de economistas
e empresas é que, nos próximos
meses, a retomada da atividade
econômica inverta o desgaste da
confiança dos consumidores
-afetada pela crise política. Se a
confiança não for retomada, se
confirmaria uma tendência de
desaquecimento da demanda
interna. Mas essa possível queda
do consumo, na avaliação do
Bradesco, não comprometeria a
recuperação prevista para este
ano. Os economistas do banco
argumentam que parcela crescente da produção industrial
tem como destino não o mercado doméstico, mas o externo.
Ou seja, a produção industrial é
cada vez menos dependente da
demanda interna. Preocupariam mais, então, um eventual
desaceleração da China ou perda de mercados. Luiz Carlos Delben Leite, empresário NÚMEROS 2,21 Foi a alta no preço do álcool nesta semana em São Paulo, segundo pesquisa da Folha. 90,5% É a queda na inadimplência nos dez primeiros dias de março, contra os de abril desse ano, diz o SPC Brasil. Próximo Texto: Previdência: Só aposentadoria de R$ 240 terá reajuste real Índice |
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