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Painel S/A
Sem saída
Os CPAs (títulos da Companhia
Paulista de Ativos), que só poderão ser usados no leilão da Cesp
Bandeirantes (sem data prevista),
já são negociados com12% de desconto. Vai aumentar.
Esperança tributária
Os administradores de fundos
de investimento dão como certa
mudança na regra de tributação,
que vigoraria em 1º de julho.
A conta-gotas
Não é um movimento generalizado, mas alguns investidores institucionais sacaram parte de suas
aplicações em fundos. Estão aplicando em CDBs longos. A migração pode se intensificar caso a mudança tributária demore a ser
anunciada ou não aconteça.
No tapetão
O comportamento das fundações depende de disputa jurídica.
Alguns advogados entendem que
fundos exclusivos de fundações
não pagariam imposto na fonte,
por conta de liminar obtida por
elas. Outros dizem que o fundo
tem outro CGC e teria de recolher.
Olho gordo
Mais duas instituições estrangeiras estão interessadas na BB
DTVM: Templeton e Nations.
Sangue azul
De um executivo de banco: "Para o governo, ser estrangeiro é um
requisito básico para poder ser
comprador de empresas".
Checagem eletrônica
O Banco Safra apresenta na feira
da Apas o Consult Safra: um equipamento impressor de cheque
que, em menos de um minuto, e
sem que o cliente saiba, confere
on line o CPF do emitente junto ao
Serasa e se o documento é roubado, sustado ou cancelado.
Risco calculado
O Banco Safra é um dos líderes
no mercado de cheques pré-datados (entre supermercadistas tem
perto de 400 clientes), com uma
carteira total de R$ 410 milhões.
Vale refeição
Os governadores Vitor Buaiz
(Espírito Santo) e Almir Gabriel
(Pará) jantam hoje. No prato principal, a Vale do Rio Doce. Querem
que a empresa apresente seus planos estratégicos para os governadores dos oito Estados em que a
ex-estatal atua.
Peso eleitoral
As contas do setor público devem melhorar no segundo semestre, já que os gastos eleitorais serão
concentrados até julho, acredita
Raul Velloso. Ele prevê, no pior
dos casos, um déficit nominal de
6,7% do PIB no ano.
"Overchutando"
O mercado está querendo dar
para o déficit público o mesmo
tratamento que já deu para a inflação e para o déficit da balança comercial, com projeções mensais.
O problema, diz Velloso, é que há
uma tendência de extrapolar o que
se passa no presente, gerando previsões excessivamente otimistas
ou pessimistas.
Queda anunciada
Até por um problema metodológico, o déficit tende a cair no final
do segundo semestre. Porque o estouro das contas do último trimestre de 97 (de R$ 14 bilhões) começa
deixar de ser computado.
Número mágico
Para os economistas, somente
um crescimento do PIB de 6% poderia equacionar o problema do
desemprego. Detalhe: um crescimento anual dessa magnitude só
deve ocorrer, na melhor das hipóteses, no governo do sucessor do
sucessor de FHC.
O enigma da esfinge
Em tempo, os economistas de
bancos continuam não conseguindo entender como funciona a nova metodologia do IBGE para o
cálculo do PIB.
Trocando as bolas
Um exemplo da enorme confusão nos métodos de cálculo do
PIB: pelo método antigo, o PIB teria crescido 3,09% no segundo trimestre de 97 (número dessazonalizado); pelo novo, teria recuado
0,83%. Ou seja, a diferença é
maior do que o crescimento de 97.
Maré baixa
O Índice Bovespa acumulava no
ano, até a última sexta-feira, valorização de 6,96%. A alta já foi bem
maior, de uns 17%. Perde para a
renda fixa, que, na média dos FIFs
de 60 dias, já rendeu mais de 9%
-líquidos de Imposto de Renda.
E-mail:painelsa@uol.com.br
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