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RECEITA ORTODOXA
Ministro reafirma adotar prudência
Em carta ao FMI, Palocci promete aumentar o aperto, se necessário
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Carta do ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) ao FMI
(Fundo Monetário Internacional)
informa, sem fazer referência à taxa de juros, que "as políticas macroeconômicas de curto prazo
permanecem prudentes".
No documento, datado de 28 de
maio, Palocci avalia que "o resultado fiscal está sendo substancialmente superior às metas e a política monetária está firmemente
voltada ao combate do surto inflacionário decorrente da desvalorização da moeda [real] no ano
passado".
Palocci também reafirma o
compromisso do governo brasileiro de adotar "medidas adicionais", caso seja necessário, para
manter a estabilidade econômica.
Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, o texto apenas repete um compromisso que já estava expresso na primeira carta de intenções enviada
pelo governo Lula, em março.
"Se houver choques, o Brasil está preparado para manter a economia no rumo", disse Levy.
Ao mesmo tempo, o secretário
fez questão de dizer que isso não
significa mudança na meta de superávit primário (economia do
setor público para pagar juros da
dívida), fixada em 4,25% do PIB
(Produto Interno Bruto) para este
ano.
"Não vejo nenhuma situação
que justifique aumentar a meta
agora", disse. De acordo com
Levy, o governo também vai
manter essa meta em 2004.
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