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São Paulo, terça-feira, 17 de junho de 2003

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RECEITA ORTODOXA

Ministro reafirma adotar prudência

Em carta ao FMI, Palocci promete aumentar o aperto, se necessário

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Carta do ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) ao FMI (Fundo Monetário Internacional) informa, sem fazer referência à taxa de juros, que "as políticas macroeconômicas de curto prazo permanecem prudentes".
No documento, datado de 28 de maio, Palocci avalia que "o resultado fiscal está sendo substancialmente superior às metas e a política monetária está firmemente voltada ao combate do surto inflacionário decorrente da desvalorização da moeda [real] no ano passado".
Palocci também reafirma o compromisso do governo brasileiro de adotar "medidas adicionais", caso seja necessário, para manter a estabilidade econômica.
Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, o texto apenas repete um compromisso que já estava expresso na primeira carta de intenções enviada pelo governo Lula, em março.
"Se houver choques, o Brasil está preparado para manter a economia no rumo", disse Levy.
Ao mesmo tempo, o secretário fez questão de dizer que isso não significa mudança na meta de superávit primário (economia do setor público para pagar juros da dívida), fixada em 4,25% do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano.
"Não vejo nenhuma situação que justifique aumentar a meta agora", disse. De acordo com Levy, o governo também vai manter essa meta em 2004.


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