São Paulo, sábado, 17 de junho de 2006

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Cresce venda de ingressos de cinema on-line; "O Código Da Vinci" lidera

Empresa espera comercializar 1,3 milhão de tíquetes pela internet neste ano

Divulgação
Tom Hanks e Audrey Tautou em cena de "O Código Da Vinci', dirigido por Ron Howard


DA REPORTAGEM LOCAL

Cresce a venda de ingressos de cinema pela internet, que em alguns casos possibilita ao comprador marcar o assento. "O Código Da Vinci", que estreou em maio, bateu o recorde de venda de tíquetes pela web em determinados sites -o primeiro lugar antes pertencia a "Star Wars - Episódio 3: A Vingança dos Sith".
Segundo Jorge Alberto Reis, diretor-presidente da Ingresso.com, que pertence ao Submarino.com, a expectativa é que a empresa venda 1,3 milhão de tíquetes em 2006 -foi 1 milhão em 2005. Essa expansão tem ligação direta com os lançamentos cinematográficos da indústria do entretenimento nos EUA. Quando esse mercado vai bem, o segmento de comércio on-line de ingressos caminha na mesma direção.
"Alguns fatores ajudam ou atrapalham. No ano passado, tivemos menos lançamentos de peso, ao contrário deste ano. Além disso, há outras questões. Em mês em que chove muito, a venda de ingresso no Rio Janeiro cresce a uma velocidade maior do que quando chove em São Paulo", conta ele.
A expansão da venda de DVD pirata também afeta negativamente o segmento, mas a crença é a de que esse tipo de comércio eletrônico ainda tem espaço para crescer no país, a despeito da pirataria. A popularização da internet e a expansão da demanda pelo computador pessoal têm reflexo direto nesse desempenho.
Até maio, o filme "O Código da Vinci" vendeu 120 mil tíquetes, mais que "Superman 2" (52 mil) e "Star Wars - Episódio 3" (58 mil). As empresas que atuam na área cobram de R$ 2 a R$ 3 como taxa de emissão do tíquete, o que ajuda a encarecer a venda. Mas paga-se pela segurança de poder assistir ao filme.
Jorge Aguilar, programador, 30 anos, compra ingresso de cinema pela web há cerca de três anos. De duas a três vezes ao mês, ele faz a compra e paga R$ 2,40 pela facilidade. "Você paga para evitar filas", diz.
(ADRIANA MATTOS)


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