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Cresce venda de ingressos de cinema on-line; "O Código Da Vinci" lidera
Empresa espera comercializar 1,3 milhão de tíquetes pela internet neste ano
Divulgação
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Tom Hanks e Audrey Tautou em cena de "O Código Da Vinci', dirigido por Ron Howard |
DA REPORTAGEM LOCAL
Cresce a venda de ingressos
de cinema pela internet, que
em alguns casos possibilita ao
comprador marcar o assento.
"O Código Da Vinci", que estreou em maio, bateu o recorde
de venda de tíquetes pela web
em determinados sites -o primeiro lugar antes pertencia a
"Star Wars - Episódio 3: A Vingança dos Sith".
Segundo Jorge Alberto Reis,
diretor-presidente da Ingresso.com, que pertence ao Submarino.com, a expectativa é
que a empresa venda 1,3 milhão
de tíquetes em 2006 -foi 1 milhão em 2005. Essa expansão
tem ligação direta com os lançamentos cinematográficos da
indústria do entretenimento
nos EUA. Quando esse mercado vai bem, o segmento de comércio on-line de ingressos caminha na mesma direção.
"Alguns fatores ajudam ou
atrapalham. No ano passado, tivemos menos lançamentos de
peso, ao contrário deste ano.
Além disso, há outras questões.
Em mês em que chove muito, a
venda de ingresso no Rio Janeiro cresce a uma velocidade
maior do que quando chove em
São Paulo", conta ele.
A expansão da venda de DVD
pirata também afeta negativamente o segmento, mas a crença é a de que esse tipo de comércio eletrônico ainda tem
espaço para crescer no país, a
despeito da pirataria. A popularização da internet e a expansão da demanda pelo computador pessoal têm reflexo direto
nesse desempenho.
Até maio, o filme "O Código
da Vinci" vendeu 120 mil tíquetes, mais que "Superman 2" (52
mil) e "Star Wars - Episódio 3"
(58 mil). As empresas que
atuam na área cobram de R$ 2 a
R$ 3 como taxa de emissão do
tíquete, o que ajuda a encarecer
a venda. Mas paga-se pela segurança de poder assistir ao filme.
Jorge Aguilar, programador,
30 anos, compra ingresso de cinema pela web há cerca de três
anos. De duas a três vezes ao
mês, ele faz a compra e paga R$
2,40 pela facilidade. "Você paga
para evitar filas", diz.
(ADRIANA MATTOS)
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