São Paulo, domingo, 17 de agosto de 1997.



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Cortar custo é 'obsessão'

da Sucursal do Rio

De acordo com a análise de Paulo Renato Marques, da CSN, o pano de fundo da reestruturação do setor siderúrgico no Brasil é o preço do aço. Segundo ele, com a estabilização da economia, ficou muito difícil fazer aumento de preços e as empresas passaram aperfeiçoar suas "políticas de custos".
Isso quer dizer que, para manter suas margens de lucratividade, as siderúrgicas agora têm que, basicamente, cortar custos, em vez de simplesmente aumentar preços como ocorria no passado. "No mês passado tivemos que fazer aquele reajuste de 8% e foi um grande problema", disse.
Marques disse que, sem reduzir seus custos, o Brasil perderá a competição no mercado externo, especialmente para o Leste Europeu e para a China.
E, segundo ele, corre também o risco de perder espaço no próprio mercado interno, à medida que os custos de movimentação de cargas importadas no país vá caindo.
Como alternativas para absorver o pessoal que está sendo liberado pelas siderúrgicas, Marques propõe que sejam criados programas de cinturões de fornecedores e de abertura de fábricas de produtos derivados do aço nas regiões das usinas.




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