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Cortar custo
é 'obsessão'
da Sucursal do Rio
De acordo com a análise
de Paulo Renato Marques,
da CSN, o pano de fundo da
reestruturação do setor siderúrgico no Brasil é o preço do aço. Segundo ele, com
a estabilização da economia, ficou muito difícil fazer aumento de preços e as
empresas passaram aperfeiçoar suas "políticas de custos".
Isso quer dizer que, para
manter suas margens de lucratividade, as siderúrgicas
agora têm que, basicamente, cortar custos, em vez de
simplesmente aumentar
preços como ocorria no
passado. "No mês passado
tivemos que fazer aquele
reajuste de 8% e foi um
grande problema", disse.
Marques disse que, sem
reduzir seus custos, o Brasil
perderá a competição no
mercado externo, especialmente para o Leste Europeu
e para a China.
E, segundo ele, corre também o risco de perder espaço no próprio mercado interno, à medida que os custos de movimentação de
cargas importadas no país
vá caindo.
Como alternativas para
absorver o pessoal que está
sendo liberado pelas siderúrgicas, Marques propõe
que sejam criados programas de cinturões de fornecedores e de abertura de fábricas de produtos derivados do aço nas regiões das
usinas.
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