|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Em meio à turbulência, Ucrânia busca ajuda do FMI
Hungria consegue empréstimo de 5 bi com o BCE
DA REDAÇÃO
O governo ucraniano negocia
um empréstimo de até US$ 15
bilhões com o o FMI (Fundo
Monetário Internacional) para
"reforçar a sua posição" em
meio à crise financeira global,
em um momento em que população da antiga república soviética corre aos bancos locais para retirar os seus depósitos.
Já a Hungria, que também
esteve sob o controle soviético
no século passado, obteve com
o BCE (Banco Central Europeu) uma linha de 5 bilhões
(US$ 6,7 bilhões), para tentar
amenizar a falta de crédito nos
bancos do país. No início da semana, o FMI afirmou que negociava ajuda para a Hungria,
mas o premiê Ferenc Gyurcsany disse que só recorreria em
último caso à entidade.
Na Ucrânia, que também vive uma turbulência política, o
governo luta para estabilizar a
moeda local, o hrivna, devido à
retirada de dinheiro dos mercados emergentes pelos investidores e ao recuo da demanda
por aço, uma das principais
fontes de receita do país. Além
disso, parte da população, traumatizada com a perda de todos
os seus depósitos após o colapso da União Soviética, em 1991,
corre aos bancos para retirar
seu dinheiro. Desde o início do
mês, US$ 1,3 bilhão já foi retirado do sistema bancário.
Por isso, o governo começou
a negociar com o Fundo. "Nós
estamos reunidos com representantes do FMI, examinando
a situação e decidindo quanto
dinheiro precisamos", afirmou
o vice-presidente do banco
central, Oleksandr Savchenko,
que disse que o acordo pode ser
fechado na semana que vem.
Com o "Financial Times" e agências internacionais
Texto Anterior: Caixa compra carteiras e arca com novo crédito Próximo Texto: Propaganda: Publicidade terá anos difíceis, diz gigante do setor Índice
|