São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 2006 |
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Vaivém das commodities @ - mzafalon@folhasp.com.br MAIS E MAIS CARO A quebra de safra de trigo no Brasil, em um momento de forte recuo da produção mundial, vai custar caro ao país. As importações podem chegar a até 8 milhões de toneladas, segundo alguns analistas. BUSCA NO NORTE Na avaliação da Safras & Mercado, a Argentina não terá todo o trigo disponível que o Brasil necessita, obrigando o país a recorrer à América do Norte. Segundo a consultoria, pelo menos 1,3 milhão de toneladas terá de vir do Norte. NAS ALTURAS A oferta menor de laranja na Flórida elevou os preços ontem para os maiores patamares em 16 anos. O primeiro contrato foi a US$ 2,05 por libra-peso. Isso é reflexo de demanda maior, produção menor e estoques baixos, disse Ademerval Garcia, da Abecitrus, à Reuters. VENDA DOCE O Brasil está atingindo neste ano a melhor marca, em 15 anos, nas exportações para o Iraque. Até outubro, as receitas somam US$ 91 milhões, puxadas por açúcar, que responde por 86% desse total, mostra a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Iraque. PARA CHINÊS VER Uma delegação chinesa conheceu ontem as vantagens da integração lavoura-pecuária no cerrado brasileiro. Técnicos da Embrapa mostraram que, de uma área total de 207 milhões de hectares, 77,5 milhões são usados para agricultura e pastagens cultivadas. BENEFÍCIOS O pesquisador Geraldo Bueno Martha Júnior mostrou aos chineses que, no sistema tradicional, o ganho de peso por animal é de até 300 quilos/hectare por ano. No de integração, o ganho é de 900 a 1.200 quilos. ARROZ MAIS BARATO A boa oferta de arroz no Sul e as fracas vendas derrubaram o preço do cereal nesta semana. Em algumas áreas de produção, a saca do arroz em casca já caiu para R$ 24,50. Na média, os preços estão em R$ 24,70, com queda de 0,64% na semana. BALANÇÃO O ministro Guedes Pinto faz um balanção de 2006 e estabelece propostas para 2007 em encontro no Itamaraty no próximo dia 6. Participam os membros do Conselho Nacional de Política Agrícola, do Consagro e os presidentes de câmaras setoriais. CARDÁPIO Olhando pelo retrovisor, o ministro deve destacar os momentos de grave crise vividos por alguns setores e as medidas de apoio do governo neste ano. Para o futuro, vai dizer que é necessário mudanças nessa política de o governo sempre ter de correr atrás das crises. É preciso preveni-las. Texto Anterior: Economia global: PIB do México tem expansão de 4,6% no 3º tri Próximo Texto: Deflação nos EUA reduz temores sobre os juros Índice |
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