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ENERGIA
Objetivo é evitar aumentos
Repasse precisa mudar, afirma ministeriável
DA SUCURSAL DO RIO
As empresas concessionárias
do setor de energia elétrica têm
que estar dispostas a repactuar o
repasse de seus custos, embora
não precisem temer "nenhuma
ruptura de contrato". O objetivo é
evitar ao máximo novos aumentos para o consumidor final.
Essa é a opinião de um dos cotados para assumir o Ministério de
Minas e Energia, o engenheiro
Luiz Pinguelli Rosa, diretor da
Coppe/UFRJ (Coordenação dos
Programas de Pós-Graduação em
Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Em 2001, segundo Pinguelli Rosa, os consumidores foram, por
causa de duas razões, "obrigados
a pagar por energia que não consumiram": falta de planejamento
do atual governo para o setor e
"operações financeiras" realizadas pelas empresas concessionárias e que não diziam respeito diretamente à melhora da qualidade dos serviços oferecidos.
Para ele, o modelo do governo
Fernando Henrique Cardoso "baseava-se em premissas falsas", como a paridade cambial e o preço
estável do barril de petróleo.
Para 2003, o engenheiro descartou a hipótese de um novo "apagão", até porque, diz ele, o momento atual da economia do país
não sinaliza uma retomada do
crescimento.
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