São Paulo, terça-feira, 17 de dezembro de 2002

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ENERGIA

Objetivo é evitar aumentos

Repasse precisa mudar, afirma ministeriável

DA SUCURSAL DO RIO

As empresas concessionárias do setor de energia elétrica têm que estar dispostas a repactuar o repasse de seus custos, embora não precisem temer "nenhuma ruptura de contrato". O objetivo é evitar ao máximo novos aumentos para o consumidor final.
Essa é a opinião de um dos cotados para assumir o Ministério de Minas e Energia, o engenheiro Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe/UFRJ (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Em 2001, segundo Pinguelli Rosa, os consumidores foram, por causa de duas razões, "obrigados a pagar por energia que não consumiram": falta de planejamento do atual governo para o setor e "operações financeiras" realizadas pelas empresas concessionárias e que não diziam respeito diretamente à melhora da qualidade dos serviços oferecidos.
Para ele, o modelo do governo Fernando Henrique Cardoso "baseava-se em premissas falsas", como a paridade cambial e o preço estável do barril de petróleo.
Para 2003, o engenheiro descartou a hipótese de um novo "apagão", até porque, diz ele, o momento atual da economia do país não sinaliza uma retomada do crescimento.


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