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São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Bovespa encerrou pregão com pequena alta de 0,24%; ações de elétricas voltaram a ter baixa

Bolsa tem dia tímido à espera do Copom

DA REPORTAGEM LOCAL

À espera do Copom, o mercado financeiro local teve um dia de negócios mornos. A Bolsa de Valores de São Paulo teve modesta alta de 0,24%, e o dólar subiu 0,55%.
O destaque das altas na Bolsa paulista ficou com as ações com direito a voto da Embratel Participações, que encerraram o pregão com ganho de 3,4%.
Os papéis ganharam novo ânimo após a informação de que a mexicana Telmex entregou proposta para aquisição do controle da operadora brasileira, que hoje pertence à empresa norte-americana MCI.
Na outra ponta, as ações de empresas de energia elétrica seguiram em baixa.
A queda das ações do segmento foi novamente motivada pelos desdobramentos do novo modelo para o setor elétrico, que tem sido alvo de críticas por concentrar muito poder nas mãos do Ministério das Minas e Energia, segundo avaliação de analistas do mercado financeiro.
Como as ações de elétricas haviam subido bastante antes da divulgação do novo modelo, foi fácil se tornarem alvo de um movimento de realização de lucros.
Quem mais caiu ontem foi o papel preferencial da Cesp, que fechou com desvalorização de 5,3%. No setor, em seguida vieram as ações preferencias da Eletropaulo (baixa de 2,6%) e o papel PNB da Celesc (queda de 2,5%).

Retorno elevado
Mesmo com as perdas das elétricas nos últimos dias, o IEE (índice que acompanha a variação dos preços de papéis do setor) tem ganho acumulado de 92,4% no ano. Essa rentabilidade é superior à do Ibovespa (principal índice da Bolsa), que está em 84,2% no ano.
O movimento de ontem na Bolsa paulista foi bem menor que o das últimas semanas, ficando em R$ 932,9 milhões.
Os investidores estrangeiros seguem apostando na Bovespa. Nos primeiros dez dias do mês, as compras de papéis com capital estrangeiro superam as vendas em R$ 712,5 milhões. No ano, esse saldo está positivo em R$ 6,9 bilhões.
No início da noite de hoje, o Copom (Comitê de Política Monetária) anuncia sua decisão sobre os juros básicos da economia. A expectativa predominante é de que os juros sejam cortados em até 1,5 ponto percentual, recuando de 17,5% para 16% anuais.


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