São Paulo, quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

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Outro lado

Advogado diz que não há provas

DA SUCURSAL DO RIO

A defesa de Flávio Maluf tentou desqualificar a intimação, alegando que trazia referências a acusações fraudulentas, mas não determinava quais eram. O advogado Paulo Caparelli destacou ainda a inexistência de provas contra Maluf. Outro ponto mencionado foi a liquidação regular das operações investigadas pela CVM. "Houve total transparência nas operações", disse. Cabe recurso da decisão no Conselho de Recursos do Sistema Financeiro.
Segundo a defesa de Maluf, não existe demonstração de conduta de má-fé na acusação de realização de operações fraudulentas e criação de condições artificiais de demanda.
Já o advogado do diretor de Assuntos Corporativos da Vale, Luiz Cantidiano, disse que pretende recorrer. "Esse resultado está impregnado de uma visão equivocada sobre a natureza da operação. Se é assim, a comissão deveria dizer que todo negócio com partes relacionadas, acima de um determinado percentual, deveria ser divulgado em fato relevante."


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