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GÁS
Bolívia contraria Petrobras e rejeita assinar antes contratos
DA SUCURSAL DO RIO
Se depender do governo da
Bolívia, a novela da venda
das refinarias da Petrobras
no país se arrastará por um
mês. "Temos um mês e não
queremos acelerar" a assinatura do contrato de venda
das duas refinarias, disse ontem o ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas.
Acertado na semana passada com a Petrobras, o acordo definiu o preço de US$ 112
milhões para as duas unidades, após longo impasse. Segundo o ministro, é preciso
rever todos os detalhes "com
cautela". A declaração revela
que Villegas e o governo boliviano não estão em sintonia
com a Petrobras. Em nota, a
estatal informou que esperava desfecho neste encontro.
"A Petrobras não vê obstáculo para a rápida venda e
transferência das operações
para YPFB e espera que a
conclusão do negócio possa
se realizar imediatamente",
disse a estatal, que notificou
ainda a entrega à YPFB dos
documentos necessários à
conclusão do negócio.
O ministro boliviano disse
que o contrato de venda é
"fundamental" para para ser
apressado. "Não vamos pressionar para que acelerem [a
assinatura]". A Petrobras
Bolívia informou que a reunião se estendia até o início
da noite, sem conclusão.
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