São Paulo, sexta-feira, 18 de maio de 2007

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GÁS

Bolívia contraria Petrobras e rejeita assinar antes contratos

DA SUCURSAL DO RIO

Se depender do governo da Bolívia, a novela da venda das refinarias da Petrobras no país se arrastará por um mês. "Temos um mês e não queremos acelerar" a assinatura do contrato de venda das duas refinarias, disse ontem o ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas.
Acertado na semana passada com a Petrobras, o acordo definiu o preço de US$ 112 milhões para as duas unidades, após longo impasse. Segundo o ministro, é preciso rever todos os detalhes "com cautela". A declaração revela que Villegas e o governo boliviano não estão em sintonia com a Petrobras. Em nota, a estatal informou que esperava desfecho neste encontro. "A Petrobras não vê obstáculo para a rápida venda e transferência das operações para YPFB e espera que a conclusão do negócio possa se realizar imediatamente", disse a estatal, que notificou ainda a entrega à YPFB dos documentos necessários à conclusão do negócio.
O ministro boliviano disse que o contrato de venda é "fundamental" para para ser apressado. "Não vamos pressionar para que acelerem [a assinatura]". A Petrobras Bolívia informou que a reunião se estendia até o início da noite, sem conclusão.


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