São Paulo, sexta-feira, 18 de maio de 2007
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Vaivém das commodities mzafalon@folhasp.com.br LÍDERES NA CACHAÇA Os Estados Unidos passaram a ser os maiores importadores de cachaça brasileira, desbancando a Alemanha. As importações dos Estados Unidos saltaram da faixa de 300 mil a 400 mil litros anualmente, há seis anos, para os atuais 3 milhões de litros por ano. PERDERAM O POSTO Os alemães, grandes apreciadores da cachaça brasileira, compram, em média, 1,5 milhão de litros por ano. A produção nacional é estimada em 15 milhões de litros, segundo dados do setor. A meta brasileira é atingir, nos próximos dez anos, produção anual de 50 milhões de litros. PARTICIPAÇÃO O preço médio do café arábica exportado foi de US$ 133,10 FOB ("free on board") no mês passado, segundo o Cecafé. Esse foi o menor preço registrado no ano. Em janeiro, melhor período para o setor neste ano, a saca esteve a US$ 136,20, conforme acompanhamento de preços dos exportadores. QUEDA INTERNA O mercado interno reflete o externo e também cai. No mês passado, os preços internos do café arábica giraram em torno de US$ 119,08 por saca, o que significa que os produtores ficaram com 89,5% do valor do produto comercializado no mercado externo, segundo o Ipep-Cecafé, índice que mostra a participação do preço interno no valor FOB das exportações. AUMENTANDO O CERCO Reunidos em Belfast, produtores de carne bovina pediram, mais uma vez, a interdição das importações da carne brasileira. A alegação, segundo os produtores de lá, é que o país está em plena campanha de vacinação contra a febre aftosa, o que mostra que o produto brasileiro tem problemas sanitários. BUSCAR SAÍDA O Brasil precisa sair logo desse círculo vicioso de "vacinar para evitar a doença" porque quando o mercado mundial estiver mais favorável os produtores europeus vão conseguir barrar as importações. CERTIFICAÇÃO O tema de certificação da qualidade do álcool e dos meios de produção do combustível ganha força. O "São Paulo Ethanol Summit", encontro patrocinado pela Unica e que ocorre no início de junho na capital paulista, vai ter discussões específicas sobre o assunto. OFERTA MENOR Problemas de oferta e de qualidade do feijão da segunda safra fizeram com que os preços do produto reagissem nas principais regiões produtoras, conforme avaliação da consultoria Brandalizze. O produto de melhor qualidade já chega a ser negociado a R$ 90 por saca em algumas regiões produtoras. Texto Anterior: BNDES vira sócio da Light com 31,4% do capital Próximo Texto: Após crise, Wolfowitz cai do Bird Índice |
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