São Paulo, quinta-feira, 18 de julho de 2002 |
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PANORÂMICA TÊXTEIS Previsão de superávit na balança comercial do setor é de US$ 200 mi para este ano A indústria têxtil brasileira prevê superávit de US$ 200 milhões na balança comercial do setor até o final do ano. As estimativas integram o balanço semestral da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Segundo Paulo Skaf, presidente da associação, a expectativa de crescimento é motivada pelo desempenho positivo no primeiro semestre. Entre janeiro e junho, foi registrado um superávit de US$ 8,5 milhões. No mesmo período do ano passado, foi acumulado um déficit de US$ 76 milhões. Para o presidente da Abit, o resultado positivo do saldo provém, sobretudo, da retração do volume das importações, que caíram 22,93%. Entre os fatores para a queda, destaca-se a substituição de importações de insumos da indústria têxtil, como algodão. Com relação às exportações do setor, elas registram queda de 12,5% em relação aos primeiros seis meses de 2001. O recuo de 78% no volume exportado para a Argentina é apontado como causa para o desempenho negativo no semestre. Em compensação, as vendas para outros mercados como México, Ásia e Estados Unidos cresceram 62%, 30% e 20,5%, respectivamente. O aumento de participação nesses mercados é, aliás, a razão para a expectativa de superávit em 2002. No mercado interno, entretanto, os prognósticos não são tão animadores. Embora ainda não haja dados concretos do semestre, Skaf diz acreditar que não é sensato arriscar previsões de crescimento. A queda no consumo e o atraso na chegada do inverno são causadoras do fraco desempenho das vendas internas. Para este ano, a previsão é de manter o mesmo patamar de faturamento de 2001, ou seja, cerca de US$ 22 bilhões. (DA REPORTAGEM LOCAL) Texto Anterior: O dólar balança: Europeus se dividem sobre "euro forte" Próximo Texto: Indústria: Eletroeletrônicos vendem 12,7% menos em junho Índice |
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