São Paulo, quarta-feira, 18 de setembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CENÁRIO

Instituições financeiras projetam risco, dólar e juros menores no final do ano
As projeções de 58 instituições financeiras para os principais indicadores econômicos do país, fechadas na segunda semana de setembro, mostram que o humor do mercado começa a melhorar.
Pesquisa realizada pela Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) mostra que os bancos projetam para dezembro juros mais baixos, de 17,25% ao ano -contra os atuais 18% da taxa Selic-, e dólar a R$ 2,89 -ontem fechou a R$ 3,24.
Também as projeções para o risco Brasil são mais otimistas. Os bancos esperam que o Embi+ chegue a 1.253 pontos em dezembro, 609 pontos abaixo de ontem, quando bateu em 1.862 pontos. "O pessimismo exagerado está sendo invertido", diz Roberto Luis Troster, economista-chefe da Febraban.
Na sua opinião, a melhora de humor dos analistas se deve ao bom desempenho da balança comercial registrado desde agosto e ao acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional), que "sinalizou para o mundo que a economia vai melhor do que se esperava".
A pesquisa da Febraban mostra que houve uma sensível melhoria nas projeções dos indicadores externos da economia nos últimos dois meses. Para a balança comercial, os bancos estimam um superávit de US$ 7,04 bilhões neste ano. Em julho, projetavam US$ 4,56 bilhões.

2003
Também as projeções para o próximo ano estão mais positivas. Segundo os bancos, a balança comercial deverá fechar 2003 com um superávit de US$ 9,02 bilhões. Como resultado dessa perspectiva melhor para a balança comercial, houve uma redução do déficit em transações correntes de US$ 20,43 bilhões, projetado em julho, para US$ 17,40 bilhões em setembro.
(DA REPORTAGEM LOCAL)

Texto Anterior: Vizinho em transe: Cavallo vira professor em NY
Próximo Texto: Luz: Energia pode subir mais com nova regra
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.