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Para a Fenaban,
bancários fazem
greve "política"
DA REPORTAGEM LOCAL
"A greve dos bancários não é
uma greve por adesão, é um
movimento com motivação
política e não pode ser considerada legítima." A afirmação é
do coordenador de negociações trabalhistas da Fenaban
(Federação Nacional dos Bancos), Magnus Apostólico.
A Fenaban manteve a estimativa de adesão de quinta, quando disse que a paralisação atingia cerca de 5% do total de pontos de atendimentos no país.
"Essa não é uma greve por
adesão porque está ocorrendo
via piquetes nas agências. Tem
fundo político porque revela
uma disputa sindical e não é legítima porque a proposta recusada não é da Fenaban. A proposta é fruto da negociação entre a Executiva Nacional dos
Bancários e os bancos."
Ao afirmar que a greve tem
também motivação política, ele
se referia ao fato de sindicalistas ligados ao PSTU usarem o
horário eleitoral desta semana
para recomendar a greve.
"Nossa paralisação tem o objetivo de garantir a recuperação
do poder de compra. É verificar
a adesão à passeta para provar
que não é uma greve política.
Esperamos que as negociações
sejam retomadas", disse Luiz
Cláudio Marcolino, presidente
do Sindicato dos Bancários de
São Paulo.
(CR)
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