São Paulo, sábado, 18 de setembro de 2004

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Para a Fenaban, bancários fazem greve "política"

DA REPORTAGEM LOCAL

"A greve dos bancários não é uma greve por adesão, é um movimento com motivação política e não pode ser considerada legítima." A afirmação é do coordenador de negociações trabalhistas da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), Magnus Apostólico.
A Fenaban manteve a estimativa de adesão de quinta, quando disse que a paralisação atingia cerca de 5% do total de pontos de atendimentos no país.
"Essa não é uma greve por adesão porque está ocorrendo via piquetes nas agências. Tem fundo político porque revela uma disputa sindical e não é legítima porque a proposta recusada não é da Fenaban. A proposta é fruto da negociação entre a Executiva Nacional dos Bancários e os bancos."
Ao afirmar que a greve tem também motivação política, ele se referia ao fato de sindicalistas ligados ao PSTU usarem o horário eleitoral desta semana para recomendar a greve.
"Nossa paralisação tem o objetivo de garantir a recuperação do poder de compra. É verificar a adesão à passeta para provar que não é uma greve política. Esperamos que as negociações sejam retomadas", disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. (CR)

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