|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Mercado aberto
Guilherme Barros @ - guilherme.barros@uol.com.br
Banco prevê PIB abaixo de 3% em 2006
Não deverá ser neste ano que a economia no Brasil irá deslanchar. Apesar do discurso otimista do governo, a expansão
do PIB deverá ficar em 2,8%,
resultado bem abaixo dos 4%
previstos pelo Banco Central.
A projeção consta de relatório concluído na semana passada pelo departamento de economia do banco Credit Suisse,
uma das bússolas mais respeitadas do mercado. Até então, o
CS previa uma alta de 3%. Para
2007, prevê uma taxa de 3%.
O resultado, se confirmado,
será uma ducha de água fria para o governo Lula, que pretendia encerrar o primeiro mandato com números de crescimento muito mais expressivos.
Uma expansão abaixo de 3%
mantém a média do crescimento do país, nesses quatro anos,
em um patamar bem baixo,
principalmente se for levado
em conta o desempenho dos
países emergentes em geral.
O Credit Suisse também reviu a projeção de inflação. Nas
contas do banco, a taxa medida
pelo IPCA fechará o ano em
2,8% -a previsão anterior era
de 3,2%. Esse número significa
que a inflação encerrará o ano
bem próxima do limite inferior
da meta, de 2,5%. Será a primeira vez que isto ocorre desde a
introdução do regime de metas,
em 1999. Para 2007, o banco
mantém a previsão de 4%.
Diante do comportamento
mais fraco do PIB e da inflação
perto do limite inferior da meta, o CS espera para a reunião
do Copom de outubro um novo
corte de 0,5 ponto percentual
na taxa de juro básico da economia, apesar de o BC ter voltado
a falar em maior parcimônia na
política monetária.
Para novembro, última reunião do Copom do ano, a previsão é de um corte de 0,25 ponto.
Com isso, a previsão do CS é de
que a Selic encerre 2006 em
13,5%. Para o fim de 2007, a
projeção do banco é de 12%.
MÃO NA MASSA
Com 12 anos de existência e sete de atuação no mundo
corporativo, a agência de desenvolvimento de projetos de
eventos Hands começa a usar o ROI (Results On Investiment), método norte-americano que avalia resultados das
ações de marketing criadas para as empresas-clientes. A experiência piloto, ainda em curso, acontece em treinamento
desenvolvido pela agência para a rede de lojas esportivas
Centauro. Marcelo Lenhard, fundador da Hands, explica que
o método se divide em cinco níveis: reação, aprendizado,
aplicabilidade e implementação, impacto de negócios e, a fase terminal, uma equação matemática. "Dividimos o investimento pelos custos do evento e sabemos, no fim, qual é o
percentual de melhoria através de toda a ação", explica.
Além dos eventos de recursos humanos voltado para empresas, desenvolvidos pela Hands Corp, a agência mantém uma
outra seção, a Hands Fun, que desenvolve ações voltadas especialmente para o público jovem, um dos principais focos
desde sua fundação.
NEW LOOK
A Le Postiche começa a pôr em prática agora a série de
mudanças que compõe a reformulação total da marca de
bolsas e acessórios, definida há três anos. "Introduzimos
o conceito de moda em todos os aspectos da loja", diz
Alessandra Restaino, diretora comercial da rede. Entre as
modificações, estão uma nova identidade visual, uma
reestruturação física, com o uso de manequins e sofás, e
um aroma e trilhas sonoras criadas especialmente para a
marca. "Até o fim do ano, cerca de 30 lojas já devem ser
totalmente reformuladas", afirma a diretora.
RECUPERAÇÃO
As vendas do segmento de
eletroeletrônicos mostram
sinais de recuperação em julho, entre os micro e pequenos varejistas de São Paulo.
A Pesquisa Conjuntural do
Pequeno Varejo, que a Fecomercio-SP divulga hoje,
aponta que as vendas reais
do grupo cresceram 7,5% sobre o mesmo mês de 2005.
Entre junho deste ano e o do
ano passado, o faturamento
real do ramo foi praticamente estável -cresceu 1%.
TECIDOS
O Sindicato do Comércio Atacadista de Tecidos, Vestuário e Armarinhos de SP
aponta alta de 2% nas vendas da primeira quinzena de
setembro.
PETRÓLEO
"Se não aumentarmos um único barril de petróleo, nossas reservas nos garantem 19 anos de produção aos níveis atuais. Em 2015, com as informações disponíveis hoje, este indicador aponta para 15 anos, o que é extremamente alto em termos do setor", afirmou José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, para o "Caderno de Energia e Petróleo", lançado na última semana pela FGV Projetos.
ENERGIA
Aloisio Vasconcelos, presidente da Eletrobrás, apresenta amanhã o programa Energia Para a Paz, de energia para áreas rurais, durante a 6ª Ecolatina.
Texto Anterior: Marcos Cintra: Bird e o peso morto tributário Próximo Texto: Patrimônio de fundos de previdência supera o de ações Índice
|