São Paulo, sexta-feira, 18 de outubro de 2002 |
Próximo Texto | Índice
PAINEL S.A. Em alta O emprego na construção civil do Estado de São Paulo cresceu 0,74% em setembro, segundo o Sinduscon-SP. Após dois meses de estagnação, a criação de empregos no setor sinaliza aumento de atividade. Em doze meses, porém, o setor acumula perda de 6.000 vagas. Estável Em setembro, na construção pesada, o emprego teve uma pequena alta -de 0,17%- no Estado de São Paulo, segundo o Sinicesp. Foram abertos apenas 57 postos. Em doze meses, houve o fechamento de 1.670 vagas. Lexotan Luiz Carlos Mendonça de Barros diz que não há razão para os investidores entrarem em pânico. Em reunião do Comitê Maxblue de Economia, ele afirmou que o mercado já "precificou" o dólar para os próximos meses, inclusive com o desfecho da corrida presidencial. A medida Abram Szajman (Fecomercio-SP) diz que os preços dos produtos semiduráveis e não-duráveis irão ditar a variação do IPV (Índice de Preços no Varejo). Os duráveis e os veículos estão praticamente fora do páreo das vendas, depois da alta dos juros. Bom começo Em dois meses, mais de 15 mil pessoas passaram pelo hotel Grand Hyatt São Paulo, inaugurado em 19 de agosto com investimentos de US$ 100 milhões. Potencial Mais de 50% das linhas de produção de veículos comerciais brasileiras estão paradas. Roberto Cortes (Volkswagen) diz que poderia haver uma melhora com a adoção de um plano de renovação da frota para autônomos e microempresários. No ar A Componel (Grupo CCE) acaba de ser qualificada como fornecedora da Embraer. A indústria vai produzir moldes para conformação de revestimentos internos das aeronaves. Aposta Mais de 200 mil DVDs do filme "Homem-Aranha" chegam hoje ao Brasil, 15 dias antes do lançamento nos EUA. A Columbia Entertainment aposta em mais um recorde no país. Verdinhas O mercado farmacêutico de fitoterápicos deve crescer 6% ao ano até 2010 e atingir um movimento de um US$ 1 bilhão anualmente, segundo pesquisa do do Programa de Estudos do Futuro da FIA-USP. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br
ANÁLISE
A queda na atividade econômica e a alta do câmbio reduziram o déficit da balança de serviços, segundo Júlio Cesar Callegari, da Tendências. O déficit de
janeiro a agosto caiu US$ 2,1 bilhões em comparação com o
mesmo período de 2001. A melhora no saldo não se deveu ao
crescimento de "exportações"
de serviços -como tecnologia
brasileira e aumento de turistas
no país. O recuo do déficit de
serviços (não vinculados à remuneração de capital investido)
aconteceu porque as importações caíram. Uma queda motivada pela alta do câmbio e a baixa atividade: um resultado positivo com fórmula indesejada. |
|