DA REPORTAGEM LOCAL

Aumentar o acesso aos serviços financeiros, diminuir os custos dos bancos e reduzir o "spread" (a diferença entre os juros cobrados e os pagos) bancário é o grande desafio do sistema financeiro nos próximos meses e anos.
A consideração foi feita na manhã de ontem pelo presidente do BC, Henrique Meirelles, em seminário promovido pela Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).
Meirelles afirmou estar otimista em relação ao projeto de lei em tramitação na Câmara, que prevê que a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça possa julgar fusões e aquisições entre bancos.
Segundo o secretário Daniel Goldberg, da SDE, o projeto deverá ser aprovado até o final do ano que vem.
"Estamos caminhando para um modelo regulatório eficaz", disse Meirelles.
O presidente do BC, que se recusou a falar sobre a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) desta semana, afirmou que a tendência é a expansão do crédito nos próximos meses. "A tendência é o aumento [de oferta de crédito], na medida em que a estabilidade de preços começa a se firmar cada vez mais no Brasil."
No final da tarde, durante evento na FGV-Eaesp, ele afirmou que a previsibilidade macroeconômica é fundamental para atrair investimentos ao país.
"É disso que o Brasil está a caminho e está atingindo por meio da estabilidade de preços e do orçamento fiscal e, portanto, da estabilidade macroeconômica."


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