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Rede francesa Fnac não
tem exclusividade sobre o
nome no país, decide STJ
DA SUCURSAL DO RIO
Numa disputa judicial que
dura 11 anos, o STJ (Superior
Tribunal de Justiça) decidiu
que a rede francesa de livrarias Fnac, que possui nove
lojas no Brasil, não detém a
exclusividade no nome.
O processo foi aberto pelos franceses quando compraram a editora Ática, em
1998, e passaram a investir
no país. Querem que a homônima do Rio, a Fnac Livraria e Editora S.A., criada
em 1981, mude de nome.
Apesar da disputa, a empresa brasileira está fechada
desde 1998 e não possui site
nem telefone.
"Vamos recorrer da decisão do STJ e estamos dispostos a levar o caso até o Supremo Tribunal Federal", disse
João Vieira da Cunha, que
representa a rede francesa.
Antes de chegar ao STJ, a
Fnac brasileira venceu o
processo em primeira instância e a francesa ganhou
em segunda. Os ministros
afirmaram que os franceses
teriam dez anos para exigir a
mudança do nome. Como isso foi feito em 1998 -17 anos
depois-, a ação prescreveu.
Cunha alega que os ministros deveriam ter considerado acordo internacional, ratificado no Brasil, segundo o
qual uma empresa tem direito à exclusividade do nome
no estrangeiro se tiver sido
fundada, em seu país de origem, antes das homônimas.
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