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São Paulo, domingo, 19 de janeiro de 2003

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PAINEL S.A.


Reflexo...
As primeiras iniciativas da nova equipe econômica refletiram-se em uma melhora das projeções macroeconômicas feitas pelos bancos. O PIB deve fechar o ano com um crescimento de 2,02%, segundo pesquisa da Febraban feita na segunda semana de janeiro.

...positivo
No cenário externo, as estimativas também superam os números projetados em dezembro. O superávit comercial deve chegar a US$ 15,7 bilhões, com um saldo de transações correntes de US$ 5,48 bilhões. O risco Brasil projetado é de 946 pontos, isto é, 243 pontos menor que a estimativa de dezembro.

Aperto fiscal
Roberto Troster (Febraban) diz que a melhora nas projeções conta também com um aperto fiscal maior. As 55 instituições financeiras pesquisadas estimaram um superávit fiscal de 3,94% do PIB, com a taxa Selic a 19,81% em dezembro.

Sob as luzes
Dilma Rousseff (Minas e Energia) e Luiz Pinguelli Rosa (Eletrobrás) confirmaram a participação no seminário "Modelo Energético em Análise", organizado pela FGV e pela Smartpetro, no Rio, na terça-feira.

Proposta
O Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria) entregará a Roberto Amaral (Ciência e Tecnologia) um documento com sugestões para a área. Em destaque, a regulamentação do FNDCT (fundo para a ciência e tecnologia).

Made in Brazil
O documento não esquece de mencionar a obrigatoriedade de que pelo menos parte de um novo produto ou processo seja produzida ou desenvolvida no país sempre que o financiamento do projeto conte com recursos fiscais.

Empreendedor
As salas do Programa Brasil Empreendedor, montadas pelo Banco do Brasil, fecharam o ano passado com 55 mil operações e totalizaram R$ 522 milhões em negócios. São 40 salas instaladas em agências do banco.
E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Modelo brasileiro

A importação de regras de governança corporativa de outros países para o modelo brasileiro de gestão deve ser limitada, diz Ricardo Leal (Coppead-UFRJ). O recente debate sobre os sistemas a serem adotados para dar mais transparência à administração tem utilizado como base, muitas vezes, os exemplos da Europa e dos Estados Unidos. "Nada de errado, desde que isso não seja dogmático", diz Leal. Segundo ele, estudos recentes mostram que há uma certa convergência de certas regras formais, mas entre países próximos, sem que haja semelhança com os modelos supostamente melhores, como os dos EUA. Mesmo entre esses países, na prática, não há uma convergência, pois os interesses locais é que pesam no final.


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