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Central diz que registro é demorado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Apesar de ganharem um
ano a mais para atingir os
7% de representatividade,
as menores centrais sindicais alegam que já teriam
condições de alcançar esse
percentual neste mês.
Mesmo assim, consideraram oportuno o adiamento da aplicação do novo patamar.
Com a menor representatividade na última aferição, publicada pelo Ministério do Trabalho em abril
de 2009, CGTB (Central
Geral dos Trabalhadores
do Brasil) acredita já ter
atingido os 7%, segundo
seu secretário-geral, Carlos Alberto Pereira. "Houve uma adequação do prazo, mas, desde a última
medição, incorporamos 58
novos sindicatos, alguns
deles de grande porte."
Segundo o diretor de comunicação da NCST (Nova Central Sindical dos
Trabalhadores), Sebastião
Soares, a entidade, que tinha apenas 5,47% em abril
de 2009, considera a prorrogação bem-vinda porque o processo de registro
das filiações no ministério
é demorado. "Mais de 200
sindicatos já filiados à
NCST ainda não foram registrados", afirmou.
O presidente da CTB
(Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil), Wagner Soares,
avalia que a decisão ministerial foi acertada. Para
ele, a entidade, que, em
meados de 2009 tinha
6,12% dos trabalhadores,
teria hoje 8% de representatividade, com 397 sindicatos filiados. "Nossa meta
é atingir 10% do total de
sindicalizados do país até
o fim do ano", disse.
Já o presidente da UGT
(União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah,
argumenta que a correção
do equívoco era necessária, mas não ajudará a entidade, que desde a contagem de dezembro de 2008
já tinha fatia superior a 7%
dos sindicalizados do país.
"Nós nos consolidamos
em terceiro lugar entre as
centrais e já devemos estar
acima dos 8%", disse.
Para o secretário-geral
da CUT (Central Única do
Trabalhadores), Quintino
Severo, mesmo com a alteração dos prazos, as entidades menos representativas terão dificuldades
para atingir as exigências
em 2011.
Para a Força Sindical, a
revogação do trecho da
portaria garante o cumprimento da lei. Mas avalia
que as entidades de menor
porte teriam dificuldades
de cumprir o limite de 7%,
caso entrasse em vigor
neste ano.
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