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OUTRO LADO
"Faltou direito de defesa"
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
O advogado dos sócios da DM,
Milton Rosenthal, ingressou com
uma petição na 3ª Vara de Justiça
Federal, em Manaus, questionando os pedidos de prisões preventivas de três dos cinco sócios da
empresa, entre eles o empresário
Isaac Sverner, acionista da CCE.
Na petição, Rosenthal argumenta que os sócios não tiveram
direito de defesa na fase policial a
cargo da PF.
O advogado não informou o
nome dos outros dois sócios que
defende no caso.
"Não há motivo para decretar as
prisões, eles [os sócios" não foram
ouvidos na fase policial, foram
qualificados indiretamente e não
tiveram direito de defesa. E mesmo assim o Ministério Público solicitou as prisões preventivas como se as pessoas fossem uma
mercadoria barata", afirmou.
O advogado afirmou que Sverner é sócio da DM Eletrônica, mas
não sabia do que ocorria em Manaus em relação ao contrabando.
"Ele [Sverner" e os outros dois sócios não sabiam do que estava
acontecendo."
Nota da CCE
O grupo CCE divulgou nota ontem afirmando que o seu presidente, Isaac Sverner, não participa da gestão da empresa DM Eletrônica da Amazônia Ltda.
"Ele [Sverner" é só um acionista
minoritário na sua pessoa física,
não exercendo qualquer atividade
na mesma", diz a nota.
Segundo a CCE, o grupo não
compactua com contrabando.
"Se algum fornecedor da CCE Indústrias Eletroeletrônicas S.A.
agiu ilegalmente, a empresa manifesta seu repúdio (...)."
Na nota, o grupo CCE confirma
que encomendou produtos para a
DM. "A prática de OEM (Original
Equipamento Manufaturado)
-mundialmente adotada por todo o setor de eletroeletrônicos-
visa a complementação de linhas
de produtos em volumes que não
justificam a fabricação própria",
diz a nota.
(KB)
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