São Paulo, terça-feira, 19 de fevereiro de 2002

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OUTRO LADO

"Faltou direito de defesa"

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

O advogado dos sócios da DM, Milton Rosenthal, ingressou com uma petição na 3ª Vara de Justiça Federal, em Manaus, questionando os pedidos de prisões preventivas de três dos cinco sócios da empresa, entre eles o empresário Isaac Sverner, acionista da CCE.
Na petição, Rosenthal argumenta que os sócios não tiveram direito de defesa na fase policial a cargo da PF.
O advogado não informou o nome dos outros dois sócios que defende no caso.
"Não há motivo para decretar as prisões, eles [os sócios" não foram ouvidos na fase policial, foram qualificados indiretamente e não tiveram direito de defesa. E mesmo assim o Ministério Público solicitou as prisões preventivas como se as pessoas fossem uma mercadoria barata", afirmou.
O advogado afirmou que Sverner é sócio da DM Eletrônica, mas não sabia do que ocorria em Manaus em relação ao contrabando. "Ele [Sverner" e os outros dois sócios não sabiam do que estava acontecendo."

Nota da CCE
O grupo CCE divulgou nota ontem afirmando que o seu presidente, Isaac Sverner, não participa da gestão da empresa DM Eletrônica da Amazônia Ltda.
"Ele [Sverner" é só um acionista minoritário na sua pessoa física, não exercendo qualquer atividade na mesma", diz a nota.
Segundo a CCE, o grupo não compactua com contrabando. "Se algum fornecedor da CCE Indústrias Eletroeletrônicas S.A. agiu ilegalmente, a empresa manifesta seu repúdio (...)."
Na nota, o grupo CCE confirma que encomendou produtos para a DM. "A prática de OEM (Original Equipamento Manufaturado) -mundialmente adotada por todo o setor de eletroeletrônicos- visa a complementação de linhas de produtos em volumes que não justificam a fabricação própria", diz a nota. (KB)


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