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Empresa lança pacote popular por R$ 19,99
da enviada especial
A nova operadora vai entrar no
mercado com um pacote de programação popular que será vendido a R$ 19,99 por mês, ou seja,
metade do preço do pacote básico
praticado hoje pelos concorrentes.
Com esse pacote, a empresa espera conquistar pelo menos 100
mil assinantes em um ano. Seu público alvo são os 3,7 milhões de residências que já possuem antenas
parabólicas comuns fabricadas
pela empresa.
O conjunto de miniparabólica e
decodificador custará R$ 395,00
(apenas R$ 4,00 menos do que o
preço dos equipamentos da DirecTV e da Sky) e, segundo a Tecsat, o pagamento poderá ser parcelado em até 19 vezes.
Segundo Paulo Roberto Hisse de
Castro, diretor da empresa, o pacote popular terá de 26 a 30 canais
de vídeo e 30 canais de música. A
empresa diz que entre os canais do
pacote popular estão a CNN em
espanhol, o TNT (filmes) e o Cartoon Network (desenhos).
Será oferecido também um segundo pacote básico, com 40 a 44
canais de vídeo -por R$ 36,99
mensais- e um pacote "premium" com três canais de filmes:
HBO 1, HB0 2 e Cinemax, por R$
15,99. O canal adulto, de filmes
eróticos, custará R$ 9,99.
Castro diz que empresa negocia
outros canais com programadores
estrangeiros e que a Globosat e a
TVA não se interessaram em vender seus chamados "canais exclusivos", como o Multishow e
Sportv (Globo) e Bravo e ESPN
Brasil (Abril).
Na avaliação do empresário,
com os novos competidores o número de assinantes de TV paga
por miniparabólicas vai crescer
rapidamente e as distribuidoras de
programação terão de mudar a estratégia de canais exclusivos.
Para ele, o crescimento das miniparabólicas pode também afetar
as concorrências do governo para
a venda de concessões de TV a cabo, porque a implantação de um
sistema via satélite é muito rápida.
"Se houver atraso nas concorrências, as concessões vão se desvalorizar", avalia Castro.
Além das miniparabólicas, a
Tecsat disputa a concorrência para a compra da concessão de TV a
cabo em São José dos Campos e
várias concessões para TV paga
com transmissão por microondas
(MMDS) no interior de São Paulo.
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