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Mitsubishi emite bônus para saldar dívida
das agências internacionais
A indústria de máquinas pesadas
japonesa Mitsubishi Heavy, que
pertence ao grupo de mesmo nome, terá de emitir bônus de cerca
de US$ 813 milhões para honrar
suas dívidas.
A medida está sendo adotada devido à resistência de bancos locais
em conceder crédito.
A Mitsubishi Heavy, considerada a maior do país no setor, reduziu em 25% sua previsão de faturamento neste ano.
A empresa anunciou ainda que
terá queda de 37% nos resultados
referentes a 1997, em comparação
com o ano anterior.
Desde o final do ano passado, a
Mitsubishi Heavy vem tentando
obter crédito junto a bancos japoneses, que, segundo recomendações do governo, estão sendo mais
rigorosos na concessão de empréstimos.
Os bônus serão emitidos para
quitar dívidas causadas pela queda
das exportações de produtos da
empresa a países do Sudeste Asiático.
Governos e empresários da região devem à Mitsubishi Heavy
cerca de US$ 3,16 bilhões, segundo
divulgou a empresa. Ontem, as
ações da empresa na Bolsa de Tóquio tiveram queda de 7,2%.
Seguradora
A empresa norte-americana GE
Capital Services, do grupo General
Electric, anunciou ontem que vai
absorver, a partir de abril, a seguradora japonesa Toho Mutual Life
Insurance, atualmente em dificuldades financeiras.
A nova empresa, que terá 90%
do controle em mãos norte-americanas, terá capital avaliado em
cerca de US$ 290 milhões.
Até o final de setembro passado,
a Toho possuía aproximadamente
US$ 800 milhões em créditos irrecuperáveis ou considerados de recuperação duvidosa.
A GE Capital Services é uma das
principais empresas financeiras
não-bancárias do mundo, com
mais de 50 mil funcionários.
Taiwan
O governo de Taiwan anunciou
ontem a diminuição de 6,7% para
6,2% em sua previsão de crescimento em 1998. A inflação deve
chegar a 3,1% anuais.
Nas primeiras seis semanas deste
ano, o comércio exterior de Taiwan registrou déficit de US$ 575
milhões, segundo o Ministério das
Finanças. O informe oficial atribui
os baixos resultados à crise financeira nos países do Sudeste Asiático e à queda da moeda local.
Hong Kong
O secretário de Finanças de
Hong Kong, Donald Tsang, anunciou ontem que haverá diminuição de impostos na região para reduzir o impacto da crise asiática.
O PIB (Produto Interno Bruto)
local terá redução de 1,5 ponto
percentual e será de 3,5%.
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