DA REDAÇÃO

A Arthur Andersen, empresa de auditoria norte-americana envolvida no escândalo do colapso do grupo de energia Enron, está em negociações para fundir suas operações fora dos EUA com a KPMG, uma de suas principais concorrentes. As conversas foram confirmadas ontem por executivos das companhias.
Na semana passada, a Andersen foi indiciada criminalmente sob a acusação de ter ordenado a destruição de provas do caso Enron. Em razão desse e de outros processos, fica difícil um acordo com concorrentes nos EUA.
Desde o começo do ano, a Andersen perdeu mais de 30 grandes clientes. Especula-se que a empresa vá pedir concordata nos EUA.
"Estamos trabalhando um meio de combinar nossas operações nos principais mercados da Europa, da África, do Oriente Médio, da Ásia, da América Latina e no Canadá", disse Harald Weidemann, presidente da KPMG na Alemanha.
Ainda que as investigações feitas nos EUA não afetem diretamente os escritórios da Andersen em outros países, a auditoria teve sua imagem seriamente atingida. Para evitar perdas, subsidiárias da empresa, principalmente na Europa, já vinham mantendo conversas com concorrentes.



Texto Anterior: No Brasil, dúvida é apenas sobre o tamanho do corte
Próximo Texto: Inflação: IGP-M vai a 0,14% na 2ª prévia deste mês
Índice