São Paulo, quinta, 19 de março de 1998

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AMÉRICA LATINA
Preocupação é com déficit
FMI exigirá maior ajuste na Argentina

LÉO GERCHMANN
de Buenos Aires

O projeto de reforma fiscal apresentado pelo presidente Carlos Menem três semanas atrás não bastou para o FMI (Fundo Monetário Internacional), com quem a Argentina mantém um acordo. Funcionários do Fundo estarão no próximo dia 29 em Buenos Aires para definir "medidas corretivas" e fazer uma série de exigências.
O FMI dirá para a Argentina fazer um novo ajuste, devido às suas contas públicas. A principal preocupação se deve ao fato de o déficit na balança comercial argentina ter superado os US$ 5 bilhões, o limite imposto no acerto.
Entre as exigências a serem feitas pelo FMI, estão o aumento de impostos e a redução do déficit fiscal. No projeto fiscal elaborado pela equipe econômica argentina, constam metas que pretendem diminuir o desemprego, com uma redistribuição "neutra". Alguns impostos seriam até reduzidos.
Outro problema que deverá levar os seus funcionários a exigir novas medidas é o projeto de reforma trabalhista já enviado ao Congresso. No seu conteúdo, constam medidas que prevêem a eliminação de contratos temporários e novas formas de indenização para empregados demitidos.



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