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AMÉRICA LATINA
Preocupação é com déficit
FMI exigirá maior
ajuste na Argentina
LÉO GERCHMANN
de Buenos Aires
O projeto de reforma fiscal apresentado pelo presidente Carlos
Menem três semanas atrás não
bastou para o FMI (Fundo Monetário Internacional), com quem a
Argentina mantém um acordo.
Funcionários do Fundo estarão no
próximo dia 29 em Buenos Aires
para definir "medidas corretivas"
e fazer uma série de exigências.
O FMI dirá para a Argentina fazer um novo ajuste, devido às suas
contas públicas. A principal preocupação se deve ao fato de o déficit
na balança comercial argentina ter
superado os US$ 5 bilhões, o limite imposto no acerto.
Entre as exigências a serem feitas
pelo FMI, estão o aumento de impostos e a redução do déficit fiscal.
No projeto fiscal elaborado pela
equipe econômica argentina,
constam metas que pretendem diminuir o desemprego, com uma
redistribuição "neutra". Alguns
impostos seriam até reduzidos.
Outro problema que deverá levar os seus funcionários a exigir
novas medidas é o projeto de reforma trabalhista já enviado ao
Congresso. No seu conteúdo,
constam medidas que prevêem a
eliminação de contratos temporários e novas formas de indenização para empregados demitidos.
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