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Discurso
contrasta com
dois anteriores
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O pronunciamento feito
ontem à noite pelo presidente FHC contrasta com os
dois outros que havia feito
sobre a crise de energia elétrica, nos dias 7 e 14 últimos.
A principal diferença refere-se à cobrança de "multa".
No último dia 7, no seu
primeiro pronunciamento
sobre a crise energética, o
presidente havia dito que
determinara ao Conselho de
Política Energética que, "ao
invés de pensar em multas
para aqueles que não cheguem a um certo grau de
poupança de energia, de racionamento de energia, que
se criem incentivos".
Na ocasião, afirmou também que "não é justo que se
penalizem aqueles que são
consumidores (...). Ao invés
disso, vamos propor um mecanismo de incentivo. Quer
dizer, as pessoas que pouparem terão uma certa redução
na sua conta de energia".
No dia 14, no segundo pronunciamento sobre esse assunto, afirmou que havia sido pego de surpresa: "É também inegável que há problemas de mais profundidade,
de natureza estrutural e que
têm que ser equacionados
para que nós, nos próximos
anos, não venhamos a ser
pegos, outra vez, de surpresa
-e friso surpresa, porque
fui pego de surpresa" (...).
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