São Paulo, sábado, 19 de maio de 2001

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Discurso contrasta com dois anteriores

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O pronunciamento feito ontem à noite pelo presidente FHC contrasta com os dois outros que havia feito sobre a crise de energia elétrica, nos dias 7 e 14 últimos. A principal diferença refere-se à cobrança de "multa".
No último dia 7, no seu primeiro pronunciamento sobre a crise energética, o presidente havia dito que determinara ao Conselho de Política Energética que, "ao invés de pensar em multas para aqueles que não cheguem a um certo grau de poupança de energia, de racionamento de energia, que se criem incentivos".
Na ocasião, afirmou também que "não é justo que se penalizem aqueles que são consumidores (...). Ao invés disso, vamos propor um mecanismo de incentivo. Quer dizer, as pessoas que pouparem terão uma certa redução na sua conta de energia".
No dia 14, no segundo pronunciamento sobre esse assunto, afirmou que havia sido pego de surpresa: "É também inegável que há problemas de mais profundidade, de natureza estrutural e que têm que ser equacionados para que nós, nos próximos anos, não venhamos a ser pegos, outra vez, de surpresa -e friso surpresa, porque fui pego de surpresa" (...).


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