DA REDAÇÃO

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central cortou ontem a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual. A partir de hoje, a Selic passa a 26% ao ano. O corte foi considerado "frustrante" pela indústria, segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Para o comércio, a "decisão tem efeito psicológico". O tomador final de crédito praticamente não sentirá alívio com a redução. No caso das pessoas físicas, os juros médios anuais atingem 165%. Para as pessoas jurídicas, devem ficar em 82% ao ano, segundo cálculos da Anefac, que reúne executivos financeiros.
O BC alegou "convergências das taxas de inflação para as metas" para justificar o corte. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a "inflação já não é mais um bicho-papão", ao comentar a primeira queda da taxa no seu governo -aliás, a primeira em 11 meses.


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