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Juro é o menor da gestão FHC
da Sucursal de Brasília
Os juros reais (acima da inflação) praticados hoje pelo
Banco Central são os menores da gestão de Fernando
Henrique Cardoso à frente
da Presidência da República.
De acordo com a estimativa do secretário-executivo
do Ministério da Fazenda,
Amaury Bier, a taxa média
acumulada de janeiro a maio
de 99 foi de 12,3%.
Sua estimativa foi feita com
base na inflação medida pelo
IGP-DI da Fundação Getúlio
Vargas no período. Os juros
reais refletem a variação da
taxa Selic, usada pelo governo para remunerar seus títulos públicos e que chegou a
45% ao ano quando Armínio
Fraga assumiu a presidência
do BC em março.
Não é possível medir os juros reais na época porque
havia muita discrepância sobre a estimativa de inflação
no ano e porque, desde então, o BC já reduziu a taxa Selic oito vezes -hoje ela está
em 22% ao ano. Mas a estimativa do governo é que os
juros reais neste ano fiquem
próximos de 9,5%.
"O governo ainda tem um
pequeno espaço para a queda de juros, mas o que vai balizar essa queda é o sucesso
do ajuste fiscal", disse Roberto Padovani, economista
da consultoria Tendências.
Marcelo Allain, economista do banco BMC, disse que a
taxa Selic deve cair para algo
entre 20% e 21% na próxima
semana, quando haverá nova reunião do Copom.
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