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MERCADO FINANCEIRO
Moeda americana fechou o dia com alta de 0,66%; ações da Embratel foram destaque da Bovespa
Taxa de juro futuro volta a cair com força
DA REPORTAGEM LOCAL
Os juros futuros encerraram a
semana com uma representativa
queda. A expectativa dos investidores é que haja um corte na taxa
básica bem superior ao decidido
no encontro do Copom (Comitê
de Política Monetária) do mês
passado.
Ontem a taxa no contrato DI
(que acompanha as operações entre bancos) de prazo mais curto
fechou em 24,60% ao ano, quase
1,5 ponto percentual abaixo da
Selic. Há uma semana, esse contrato projetava taxa de 25,12%.
Na reunião do Copom do mês
passado, a taxa básica de juros foi
reduzida de 26,5% para os atuais
26% ao ano. O Copom anuncia na
próxima quarta-feira como ficam
os juros.
O contrato DI com prazo em janeiro fechou ontem na BM&F
(Bolsa de Mercadorias & Futuros) com taxa de 21,89% anuais, o
que ilustra a perspectiva de corte
no juros neste segundo semestre.
Ações em alta
Com o esperado corte nos juros,
a Bolsa de Valores de São Paulo
conseguiu encontrar fôlego para
subir 3,55% na semana.
O destaque do período foi o papel preferencial da Embratel Participações, que acumulou valorização de 12,5% na semana. Somente ontem, as ações preferenciais da empresa subiram 5% e
movimentaram 7,7% dos
R$ 567,7 milhões girados no pregão. Os papéis com direito a voto
(ON) da Embratel fecharam o dia
com ganho de 4,9%.
Já as ações preferenciais da Net
foram as que mais caíram, fechando com perdas de 2,8%.
Na semana, o papel PNB da Copel foi o que mais perdeu na Bolsa
paulista, ficando com baixa acumulada de 4,22%.
O dólar encerrou a semana a
R$ 2,889, com alta de 0,66% nos
negócios de ontem. Com a rolagem de um percentual menor do
último vencimento da dívida pública cambial, a expectativa era
que o dólar sofresse alguma pressão. Do lote de US$ 2,7 bilhões em
papel cambial que venceu na
quinta, o BC rolou apenas 52%. A
parcela da dívida que não foi rolada representa a retirada do mercado de papéis que poderiam ser
utilizados como hedge.
Os C-Bonds voltaram a fechar
com valorização, vendidos a
US$ 0,9025. A alta dos principais
títulos da dívida brasileira ontem
foi de 1,12%. O risco-país recuou
3%, para 746 pontos.
(FABRICIO VIEIRA)
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