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São Paulo, sábado, 19 de julho de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Moeda americana fechou o dia com alta de 0,66%; ações da Embratel foram destaque da Bovespa

Taxa de juro futuro volta a cair com força

DA REPORTAGEM LOCAL

Os juros futuros encerraram a semana com uma representativa queda. A expectativa dos investidores é que haja um corte na taxa básica bem superior ao decidido no encontro do Copom (Comitê de Política Monetária) do mês passado.
Ontem a taxa no contrato DI (que acompanha as operações entre bancos) de prazo mais curto fechou em 24,60% ao ano, quase 1,5 ponto percentual abaixo da Selic. Há uma semana, esse contrato projetava taxa de 25,12%.
Na reunião do Copom do mês passado, a taxa básica de juros foi reduzida de 26,5% para os atuais 26% ao ano. O Copom anuncia na próxima quarta-feira como ficam os juros.
O contrato DI com prazo em janeiro fechou ontem na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) com taxa de 21,89% anuais, o que ilustra a perspectiva de corte no juros neste segundo semestre.

Ações em alta
Com o esperado corte nos juros, a Bolsa de Valores de São Paulo conseguiu encontrar fôlego para subir 3,55% na semana.
O destaque do período foi o papel preferencial da Embratel Participações, que acumulou valorização de 12,5% na semana. Somente ontem, as ações preferenciais da empresa subiram 5% e movimentaram 7,7% dos R$ 567,7 milhões girados no pregão. Os papéis com direito a voto (ON) da Embratel fecharam o dia com ganho de 4,9%.
Já as ações preferenciais da Net foram as que mais caíram, fechando com perdas de 2,8%.
Na semana, o papel PNB da Copel foi o que mais perdeu na Bolsa paulista, ficando com baixa acumulada de 4,22%.
O dólar encerrou a semana a R$ 2,889, com alta de 0,66% nos negócios de ontem. Com a rolagem de um percentual menor do último vencimento da dívida pública cambial, a expectativa era que o dólar sofresse alguma pressão. Do lote de US$ 2,7 bilhões em papel cambial que venceu na quinta, o BC rolou apenas 52%. A parcela da dívida que não foi rolada representa a retirada do mercado de papéis que poderiam ser utilizados como hedge.
Os C-Bonds voltaram a fechar com valorização, vendidos a US$ 0,9025. A alta dos principais títulos da dívida brasileira ontem foi de 1,12%. O risco-país recuou 3%, para 746 pontos.
(FABRICIO VIEIRA)


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