São Paulo, Segunda-feira, 19 de Julho de 1999
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ARENA DO MARKETING
Publicitário defende candidato antenado Marketing político cresce no país, diz Biondi
Marlene Bergamo/Folha Imagem
O publicitário Nelson Biondi, especialista em marketing político



da Redação


Se o político pensa que ele foi eleito simplesmente por causa de suas promessas de campanha, ele está enganado. O candidato tem de saber sentir o pulso da população e usar profissionalmente os meios de comunicação.
Essa é a opinião do publicitário Nelson Biondi, presidente da Agência Biondi Marketing Político, que fez a palestra "Quem sabe faz a hora", no ciclo de debates "Arena do Marketing", promovido pela Folha.
"O sucesso de um governo está em sua capacidade de sintonizar as prioridades do governo e as da população", diz.
Hoje, de acordo com Biondi, as pesquisas eleitorais servem para medir o que a população quer e "corrigir as prioridades", porque as necessidades da população mudam constantemente.
O marketing político, por sua vez, é um mercado de trabalho bastante promissor.
Com as consultorias aos políticos, nas quais se acompanha o dia-a-dia de governadores e prefeitos, e o horário político gratuito veiculado às segundas e quintas, há trabalho para o ano inteiro, garante o publicitário.
Em épocas de campanha eleitoral em São Paulo, de acordo com Biondi, uma equipe emprega cerca de 120 profissionais entre o pessoal de transporte e o produtor de elenco. Quando há eleições em escala nacional, como é o caso das eleições para governador, podem ser contratados até 6.000 pessoas.
Segundo Biondi, para trabalhar hoje com marketing político é necessário ser um misto de publicitário, jornalista, sociólogo e cineasta. Porém é preciso ter em mente que nem todo esforço publicitário termina bem.


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