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Investidor deve, agora, reavaliar suas opções
DA REPORTAGEM LOCAL
Com as novas normas para os
fundos o investidor de renda fixa
terá três opções: aplicar em um
fundo DI de curto prazo, que oferecerá menos oscilação e menor
rentabilidade, ou buscar fundos
DI e de renda fixa que aplicam em
títulos de prazo mais longo e que
poderão oferecer maiores ganhos,
mas com alguma volatilidade devido à marcação a mercado.
Pode, ainda, optar por um fundo que não contabilize todos papéis pelo seu valor diário e, sim,
pela curva de juros prometida pelo emissor. Nesse caso, deve buscar informações detalhadas sobre
o fundo: qual é a composição da
carteira, o que está sendo marcado a mercado e o que não está.
O consultor Mauro Halfeld sugere que o investidor mantenha
suas reservas de emergência, o
equivalente a até seis vezes suas
despesas mensais, em um fundo
DI de curto prazo. "Quem tem
mais dinheiro deve diversificar."
Suas sugestões são imóveis e
ações, que estão baratas. "Mas a
Bolsa é só para o investidor que
suporta oscilações fortes", alerta.
Quem fugiu dos fundos, depois
de maio, quando começaram as
perdas, e foi engordar as aplicações em poupança deve ponderar
se não está na hora de voltar.
"Fundos de curto prazo terão
pouca oscilação e ganhos em torno de 1% ao mês, líquido de Imposto de Renda", diz Marcelo
Elaiuy, diretor da Fator Administração de Recursos.
Ele recomenda ao poupador
migrar para um desses fundos,
uma vez que a rentabilidade poderá ser melhor e o risco, baixo.
Já o investidor que trocou os
fundos por CDBs (Certificados de
Depósito Bancário) deve esperar
vencer a aplicação e comparar
com os fundos DI de curto prazo.
"Pode ser vantagem mudar, pois
a cada reaplicação no CDB incide
a cobrança de CPMF", diz ele.
Os fundos DI e de renda fixa de
longo prazo que continuarem
contabilizando seus títulos pelo
valor de mercado são recomendados por serem mais transparentes. "Os fundos atuais estão encurtando o prazo de vencimento
de seus papéis e devem ter menos
volatilidade do que nos últimos
meses", diz Elaiuy.
(SB)
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