O FMI considera "irreais" parte das metas macroeconômicas propostas pelo governo argentino no esboço da carta de intenções enviado ao organismo sexta-feira. Em documento interno, obtido pelo "El Mundo", a vice-diretora-gerente do FMI, Anne Krueger, considera pouco prováveis as chances de a Argentina cumprir as metas de crescimento de 3% para o PIB e de inflação mensal de 4% em 2003. Segundo Krueger, que chefia o FMI, já que o diretor-gerente da instituição, Horst Köhler, está de férias, o ministro Roberto Lavagna (Economia) "peca pelo excesso de otimismo". As diferenças com Krueger podem atrasar ainda mais o acordo. O país espera a ajuda até o fim do mês porque não quer usar suas reservas, de cerca de US$ 8,9 bilhões, para pagar dívidas de US$ 2,8 bilhões com os organismos financeiros internacionais em setembro. (DE BUENOS AIRES

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