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Por meio do Bird, país poderá ter US$ 500 mi
DE WASHINGTON
Semanas depois de anunciar empréstimos para o Unibanco e para o Itaú, o IFC (International Finance Corporation), braço do Banco Mundial (Bird) que financia o setor privado, anunciou ontem estar negociando com bancos
estrangeiros a oferta de uma linha
de crédito de US$ 500 milhões para empresas e bancos do Brasil.
Esses recursos visariam compensar o corte das linhas privadas
internacionais de crédito ao país
nos últimos seis meses. O IFC pretende oferecer US$ 100 milhões de
seus próprios recursos em operações de empréstimo sindicalizado
(em associação) com bancos estrangeiros. Assim, o IFC espera
alavancar mais US$ 400 milhões.
Em agosto, o IFC anunciou a
concessão de um empréstimo de
US$ 150 milhões para o Unibanco
e de outros US$ 100 milhões para
o Itaú.
Segundo relatório divulgado
ontem pelo IFC, o Brasil foi o
maior beneficiário de recursos da
instituição entre julho de 2001 e
junho de 2002. Dos US$ 3,6 bilhões emprestados nesse período,
US$ 619,6 milhões (17,2%) foram
para empresas brasileiras.
Entre as companhias brasileiras
que receberam recursos estão a
construtora Norberto Odebrecht
(US$ 245 milhões), a Synteko
(US$ 18 milhões) e o terminal
(porto) de Sepetiba (US$ 40 milhões).
"A difícil situação da região
[América Latina" criou uma forte
demanda de nossos produtos e
serviços. Continuaremos a apoiar
projetos em setores e em empresas que demonstrarem tanto um
impacto sustentável como perspectivas financeiras sólidas", afirmou o presidente da IFC, Peter Woicke. (MARCIO AITH)
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