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TRANSE GLOBAL
Ações européias ficam perto dos menores valores em cinco anos; JP Morgan cai 5% e puxa perdas em NY
Resultados decepcionam, e Bolsas tombam
DA REDAÇÃO
Os fracos resultados das empresas no trimestre passado e a perspectiva de números ainda piores entre julho e este mês, em meio a um cenário de debilidade econômica e de provável conflito no Oriente Médio, derrubaram as
principais Bolsas do planeta.
Os níveis das Bolsas norte-americanas e européias estão perto dos recordes negativos de julho, o que significa estar perto dos patamares mais baixos em cinco anos.
As ações das principais empresas
da Europa já rondam os valores
mais baixos desde 1997.
"É igual ir ao dentista para um
tratamento de canal. Você espera
que o problema seja erradicado
em uma única consulta, mas a dor
continua, mês após mês", disse
Stuart Fraser, diretor da Standard
Life Investments, sobre o atual estado de ânimo dos investidores.
Na Europa, as perdas foram
mais acentuadas. A Bolsa de
Frankfurt mergulhou 4,99%, e seu
índice DAX caiu ao patamar mais
baixo desde 1997. Paris caiu
3,59% e retrocedeu a seu pior fechamento em quatro anos. O índice FTSE 100 de Londres encerrou o dia no menor nível em dois
meses, com queda de 3,97%.
O índice Dow Jones da Bolsa de
Nova York caiu 0,43% e já se
aproxima dos 8.000 pontos. O recuo de ontem só não foi maior
porque, horas antes do final do
pregão, especuladores que haviam apostado na queda das
ações se desfizeram dos papéis, o
que recuperou parte das perdas.
O índice Standard & Poor's das
500 maiores empresas norte-americanas caiu 0,46%. A Nasdaq, Bolsa de companhias tecnológicas, recuou 0,62%.
Nos EUA, as ações do JP Morgan, o segundo maior banco dos
EUA, chegaram a mergulhar 13%,
depois que a instituição informou, na noite anterior, que seus
lucros cairão acentuadamente
neste trimestre. Ao final dos negócios, a desvalorização foi de 5%.
Com agências internacionais
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