São Paulo, quinta-feira, 19 de setembro de 2002

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TRANSE GLOBAL

Ações européias ficam perto dos menores valores em cinco anos; JP Morgan cai 5% e puxa perdas em NY

Resultados decepcionam, e Bolsas tombam

DA REDAÇÃO

Os fracos resultados das empresas no trimestre passado e a perspectiva de números ainda piores entre julho e este mês, em meio a um cenário de debilidade econômica e de provável conflito no Oriente Médio, derrubaram as principais Bolsas do planeta.
Os níveis das Bolsas norte-americanas e européias estão perto dos recordes negativos de julho, o que significa estar perto dos patamares mais baixos em cinco anos. As ações das principais empresas da Europa já rondam os valores mais baixos desde 1997.
"É igual ir ao dentista para um tratamento de canal. Você espera que o problema seja erradicado em uma única consulta, mas a dor continua, mês após mês", disse Stuart Fraser, diretor da Standard Life Investments, sobre o atual estado de ânimo dos investidores.
Na Europa, as perdas foram mais acentuadas. A Bolsa de Frankfurt mergulhou 4,99%, e seu índice DAX caiu ao patamar mais baixo desde 1997. Paris caiu 3,59% e retrocedeu a seu pior fechamento em quatro anos. O índice FTSE 100 de Londres encerrou o dia no menor nível em dois meses, com queda de 3,97%.
O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York caiu 0,43% e já se aproxima dos 8.000 pontos. O recuo de ontem só não foi maior porque, horas antes do final do pregão, especuladores que haviam apostado na queda das ações se desfizeram dos papéis, o que recuperou parte das perdas.
O índice Standard & Poor's das 500 maiores empresas norte-americanas caiu 0,46%. A Nasdaq, Bolsa de companhias tecnológicas, recuou 0,62%.
Nos EUA, as ações do JP Morgan, o segundo maior banco dos EUA, chegaram a mergulhar 13%, depois que a instituição informou, na noite anterior, que seus lucros cairão acentuadamente neste trimestre. Ao final dos negócios, a desvalorização foi de 5%.


Com agências internacionais


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