da Reportagem Local

A Whirlpool Corporation, uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos do mundo, produz 190 milhões de unidades por ano.
Com faturamento próximo de US$ 9 bilhões, a empresa começou a expandir seus negócios na América Latina e na Europa principalmente no início desta década.
Presente no mercado brasileiro -por meio do grupo Brasmotor- desde 1958, a Whirlpool acredita que o mercado de eletrodomésticos na América Latina vai crescer muito mais do que na Europa e nos Estados Unidos.
Para aproveitar melhor as oportunidades dos mercados que considera emergentes, a empresa anunciou ontem, nos Estados Unidos, várias ações que colocará em prática para ampliar sua participação no mercado mundial de eletrodomésticos.
Além da compra do controle acionário do grupo Brasmotor no Brasil, a empresa anunciou a demissão de 4.700 empregados das suas unidades localizadas na Ásia, Europa e América do Norte.
Isso porque decidiu fechar unidades que eram consideradas ineficientes. Na China, a Whirlpool informa que busca alianças estratégicas ou outras alternativas com duas empresas que fabricam refrigeradores e aparelhos de ar condicionado.
Nos cálculos da empresa, essa reestruturação vai custar cerca de US$ 350 milhões e terá impacto nos resultados do terceiro trimestre deste ano. A economia anual com esse processo de reestruturação, a ser implementado até o ano 2000, pode chegar a US$ 180 milhões.
David R. Whitwam, chairman da Whirlpool, também anunciou a eleição de Hugo Miguel Etchenique, presidente do grupo Brasmotor, para ocupar posição no conselho de administração da empresa norte-americana a partir de dezembro deste ano. (FF)



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