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Bancários protestam contra demissões
DA REPORTAGEM LOCAL
Os bancários fizeram manifestações ontem em quatro capitais
do país para marcar o Dia Nacional de Paralisação, parte de uma
campanha nacional contra demissões no setor financeiro.
Dados da CNB (Confederação
Nacional dos Bancários) da CUT
mostram que o setor emprega hoje 380 mil bancários -70% nos
bancos privados. No início dos
anos 90, eram 800 mil.
Em sete capitais, desde janeiro,
foram demitidos 7.155 empregados, segundo a CNB, em quatro
instituições bancárias: Bradesco,
HSBC, ABN Amro Real e Santander Banespa. Em 2002, foram 13
mil em todo o setor. A CNB teme
o corte de 18 mil bancários até junho de 2004 -desse total, 12 mil
só no Bradesco.
O presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, que assumirá em
março de 2004 o comando da Federação Brasileira dos Bancos,
afirmou ontem que o banco não
tem plano "deliberado" de demissões e que a rotatividade do setor
é, em média, de 20%. Cypriano
disse que o Bradesco emprega no
país 79 mil funcionários -dos
quais 13 mil incorporados com as
aquisições do banco- e que as
demissões não ultrapassaram o
número de 1.800 neste ano.
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