|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MERCADO FINANCEIRO
Alta de 1,37% levou Bovespa para os 21.489 pontos; negócios foram movimentados na BM&F
Copom não abala Bolsa, que bate recorde
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de o corte nos juros
anunciado pelo Copom não ter sido da magnitude esperada por
parte do mercado, a Bovespa não
se abalou e cravou nova máxima
histórica de pontos ontem.
A valorização de 1,37% levou a
Bolsa de Valores de São Paulo para inéditos 21.489 pontos.
O papel com direito a voto da
Eletrobrás teve alta significativa,
de 9,3%, o maior ganho do pregão. Na avaliação de analistas do
mercado, o novo modelo do setor
elétrico beneficia geradoras estatais, interpretação que tem dado
alento aos papéis da Eletrobrás.
Outro destaque do dia foi o papel PNB da Aracruz. Essa ação subiu 7,3%, com os investidores na
expectativa de que a empresa
anuncie em breve o fechamento
de um financiamento externo em
torno de US$ 150 milhões.
Na BM&F, as taxas dos contratos DI (que acompanham os juros
praticados nas operações entre os
bancos) oscilaram pouco no primeiro pregão após o Copom (Comitê de Política Monetária).
Mas o número de contratos girados foi bastante elevado. Foram
negociados 640,5 mil contratos
DI. Na quinta-feira da semana
passada, por exemplo, foram realizados 360,9 mil negócios com
esses papéis.
A taxa do contrato com prazo
em fevereiro, que projeta a expectativa do mercado para a próxima
reunião do Copom, fechou com
taxa de 16,08% ao ano. A taxa básica passou a ser de 16,5% anuais.
Para Alexandre Póvoa, economista e estrategista do banco Modal, o corte da taxa básica de
17,5% para 16,5% não trouxe surpresas, "pois os juros reais caíram
bem entre as duas últimas reuniões do Copom". "Com isso, dava para esperar que o Copom optaria pelo gradualismo, reduzindo os juros em um ponto percentual", afirma Póvoa.
As ações da Usiminas e da CSN
(Companhia Siderúrgica Nacional) estiveram entre os destaques
de alta na Bovespa ontem. Representantes das duas empresas participaram de reunião ontem no
Cade (Conselho Administrativo
de Defesa Econômica), onde negaram que estejam em processo
de fusão.
O papel PNA da Usiminas fechou com valorização de 5%. A
ação com direito a voto (ON) da
CSN subiu 1,5%.
Quem mais perdeu no dia foi
Net PN, com baixa de 5,7%.
(FABRICIO VIEIRA)
Texto Anterior: Bradesco vai disputar instituições estaduais Próximo Texto: O vaivém das commodities Índice
|