São Paulo, Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2000 |
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PAINEL S/A É só o começo A compra do Bozano,Simonsen (grupo Meridional) pelo Santander foi entendida como um sinal dos novos negócios que mudarão o panorama do setor bancário no país neste ano. Em gestação Observadores atentos dizem que a tendência é de os grandes bancos buscarem fortalecer todas as áreas (varejo e investimentos especialmente), tornando-se shoppings de produtos financeiros. Há novos negócios à vista. Para poucos Desponta no mercado brasileiro um novo tipo de instituição: a butique financeira, que já tem adeptos como Aloysio Faria (ex-banco Real). Há apostas no mercado de que o futuro de Júlio Bozano será por aí. Reforço no time Roberto Konder Bornhausen é o novo vice-presidente do conselho administrativo do Instituto Roberto Simonsen, fórum de debates da Fiesp. Ruy Altenfelder segue na presidência e o professor Carlos Vogt, da Unicamp, se juntará ao grupo. Cachorro grande O mercado de seguros está aquecido. A Nationwide chega ao Brasil com uma marca de peso: foi apontada por 3 dos 12 mais respeitados analistas dos EUA como o melhor negócio de Wall Street no ramo de seguros. A empresa administra ativos de US$ 113 bilhões. Perfume na praia O Boticário percorrerá o litoral paulista até o final de fevereiro, distribuindo 300 mil amostras da linha deo-colônias. A ação custará R$ 250 mil. Lenha na fogueira A provedor de Internet Zaz anuncia hoje sua nova estratégia de acesso gratuito à rede mundial. E a Max Internet Communications promete para início de fevereiro entrar nessa arena. Tango cambial Empresários argentinos estão menos preocupados com o câmbio no Brasil. Acham que a diferença em relação ao câmbio de lá será engolida pela inflação. Longe da meta 1 O setor têxtil se mexe para colocar mais produtos brasileiros no exterior. Um dos passos será a realização da "Heim Textil" -a maior feira de cama, mesa e banho do mundo- no Brasil, em junho deste ano. O acerto foi feito ontem em Frankfurt, pelo presidente da Abit, Paulo Skaf. Longe da meta 2 As exportações têxteis brasileiras começaram a reagir positivamente ao câmbio no segundo semestre do ano passado. Em dezembro, o setor exportou 26% a mais do que em dezembro de 98. Mas, no ano de 99, as exportações têxteis quase não cresceram: US$ 1,2 bi contra US$ 1,1 bi em 98. A meta do setor é chegar a US$ 4 bi em 2002. A Alemanha exporta 35% da sua produção têxtil de US$ 30 bi; o Brasil, apenas 0,5%. Vendas expressivas A rede de revendedores Honda estabeleceu uma meta ambiciosa para 2000: vender 500 mil motos no ano. Em 99, a rede vendeu 382.174 motos (92,6% do segmento de duas rodas). Mercado competitivo O Banespa está à venda mas não está morto. Na disputa por clientes, lançou uma uma linha de crédito para aposentados com taxas reduzidas e tarifa de contratação com 50% de desconto. E-mail: painelsa@uol.com.br Próximo Texto: Aquisição: Santander torna-se 5º banco privado Índice |
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