São Paulo, sábado, 20 de janeiro de 2007

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Motorola deve cortar 3.500 vagas em todo o mundo

Empresa, que atua no Brasil, não anuncia países afetados

DA REDAÇÃO

A Motorola, a segunda maior fabricante mundial de telefones celulares, fechará 3.500 postos de trabalho no primeiro semestre deste ano. O corte equivale a 5% da força de trabalho da empresa e faz parte de um esforço para reduzir seus gastos em US$ 400 milhões.
A medida acontece depois de a companhia ter informado uma queda de 48% em seu lucro do quarto trimestre de 2006 em relação ao mesmo período do ano anterior.
A Motorola disse que os cortes acontecerão em todo o mundo, mas não disse quais países serão afetados. No Brasil, ela tem uma fábrica em Jaguariúna (SP), que gera 7.500 empregos diretos. Segundo a empresa, ela já investiu US$ 500 milhões no país desde 1995.
A empresa eliminará vagas gerenciais de nível médio, afirmou ontem David Devonshire, diretor financeiro da Motorola. Ele disse também que as vendas da fabricante neste ano poderão superar as estimativas dos analistas.
Devonshire previu que as vendas da empresa neste ano alcançarão a faixa de US$ 46 bilhões a US$ 49 bilhões. A estimativa dos analistas é de US$ 46 bilhões, e o resultado do ano passado ficou em US$ 42,9 bilhões.
Os cortes de vagas podem ajudar a Motorola a absorver as quedas nos preços dos aparelhos, que reduziram seu lucro nos últimos dois trimestres.
O preço de venda médio dos celulares da empresa caiu US$ 12 no quarto trimestre de 2006, passando a US$ 119, enquanto Ed Zander, principal executivo da Motorola, promovia a concessão de descontos para os modelos Razr e Q, na tentativa de concorrer com a Nokia e a Samsung.


Com agências internacionais

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